Enquanto escrevo este artigo, nesta quarta-feira, 16 de abril, os mercados financeiros ao redor do mundo continuam a oscilar. O Índice Bovespa registra uma queda de 0,53%, acompanhando o Dow Jones (-0,53%), S&P 500 (-1,20%), Nasdaq Composite (-2,05%), Nasdaq 100 (-1,96%), Euronext 100 (-0,12%) e CAC 40 (-0,07%). Embora menos dramáticos do que os declínios observados nos últimos dias, esses números refletem o impacto das tarifas anunciadas por Donald Trump em 2 de abril, que desencadearam uma onda de incertezas globais.
Essa turbulência nos mercados financeiros não é novidade. Com ou sem tarifaço, a volatilidade é uma característica inerente às Bolsas de Valores. No entanto, eventos políticos de grande magnitude, como os recentes anúncios do presidente dos Estados Unidos, têm o poder de amplificar os riscos e provocar perdas significativas. O mercado financeiro, que normalmente opera dentro de padrões previsíveis, pode ser abruptamente desestabilizado por decisões políticas inesperadas.
O impacto dessas medidas transcende fronteiras, afetando economias de todos os continentes. No Brasil, por exemplo, a Bolsa já enfrentou quedas provocadas por decisões políticas de presidentes anteriores. O mesmo ocorre em países como Alemanha, Itália, França e Inglaterra. A fragilidade do mercado financeiro diante de boatos e eventos políticos faz dele um terreno fértil para especialistas, mas arriscado para investidores menos experientes.
No entanto, crises como a atual oferecem uma oportunidade valiosa de reflexão. Para investidores iniciantes, a pergunta que surge é: por que arriscar tanto no mercado financeiro tradicional quando é possível obter retornos consistentes em ativos alternativos, também conhecidos como ativos reais? Enquanto as Bolsas enfrentam quedas, ativos como royalties musicais, obras de arte e precatórios mantêm sua estabilidade e valor.
Investir em royalties musicais, por exemplo, garante rentabilidade baseada na execução de canções em plataformas de streaming, rádios, TVs e outros meios. Obras de arte de artistas renomados, como Di Cavalcanti e Tomie Ohtake, permanecem imunes às oscilações políticas. Precatórios programados para pagamento continuam a ser honrados, independentemente das tarifas impostas por Trump.
Embora até mesmo ativos alternativos possam enfrentar desafios em cenários extremos, sua resiliência é notável. Diferentemente do mercado de ações, que reage de forma exagerada a notícias negativas, ativos alternativos oferecem maior segurança e estabilidade. Em tempos de crise, eles não apenas preservam o capital financeiro, mas também protegem a saúde mental dos investidores.
Portanto, mais do que uma crise, o momento atual representa um aprendizado. A lição é clara: diversificar investimentos e explorar alternativas ao tradicional é essencial para enfrentar a volatilidade do mercado financeiro. Ao alocar parte do capital em ativos alternativos, os investidores podem garantir maior tranquilidade e segurança em meio às incertezas globais.