Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 29 de fevereiro, sobre os mercados financeiros são:
1. PBOC reduz coeficiente de reservas obrigatórias para manter liquidez
O banco central chinês (PBOC) cortou a taxa de depósito compulsório em 0,5% nesta segunda-feira, visando manter a liquidez razoável e ampla no sistema financeiro.
O PBOC observou que a redução da taxa do compulsório deve ajudar a criar um ambiente financeiro monetário adequado para apoiar a reforma do lado da oferta.
O movimento não foi completamente inesperado, uma vez que havia rumores da ação na imprensa chinesa na semana passada.
2. Ministros das Finanças do G20 estão prontos, nenhuma ação concreta
Os Ministros das Finanças do G20 e os bancos centrais concordaram no fim de semana em usar "todas as ferramentas políticas – monetárias, orçamentais e estruturais – individual e coletivamente" para alcançar os objetivos econômicos do grupo, citando uma série de riscos para o crescimento mundial.
Embora alguns participantes do mercado tenham dito que a declaração poderia mostrar um pouco de apoio ao sentimento do mercado, a falta de qualquer ação concreta – especialmente no estímulo fiscal como alguns especularam – foi vista como uma decepção.
A promessa de "consultas estreitas" aos mercados cambiais também foi vista por alguns participantes do mercado como um obstáculo a alguns países de adotar ações políticas flexíveis.
3. Zona do euro registra deflação, aumentando a pressão sobre BCE
A inflação aos prelos do consumidor na zona do euro caiu pela primeira vez em cinco meses em fevereiro, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu para que ele intensifique as medidas para impulsionar crescimento dos preços na área do euro, de acordo com os dados preliminares oficiais mostrados nesta segunda-feira.
Em um relatório, o Eurostat disse que a inflação de preços ao consumidor caiu a um ajuste sazonal de -0,2% neste mês, não correspondendo às expectativas para um ganho de 0,1% e na sequência de um aumento de 0,3% em janeiro. O núcleo do IPC, que exclui custos com alimentos, energia, álcool e tabaco, subiu neste mês.
4. Investidores aguardam dados
Nesta semana, os investidores aguardarão o relatório do indicador NFP (non-farm payrolls) dos EUA referente ao mês de fevereiro para avaliar se a maior economia do mundo está forte o suficiente para resistir aos novos aumentos das taxas em 2016.
Ainda na pauta econômica desta segunda-feira, os EUA devem publicar relatórios sobre a atividade de negócios na região de Chicago para o mês de fevereiro, às 14h45min. GMT ou 11h45min. ET e as vendas de imóveis usados para janeiro às 15h GMT ou 12h ET.
5. Ações mundiais em queda
O Shanghai Composite Index caiu em mais de 4% no início do pregão, atingindo níveis não vistos desde o final de 2014, uma vez que o banco central da China definiu o yuan em seu nível mais fraco em três semanas.
O Nikkei do Japão não conseguiu manter os ganhos iniciais, caindo 1,0 por cento para marcar uma queda mensal de 8,5 por cento, o nível mais alto desde maio de 2012.
As bolsas europeias operaram em queda, com o DAX Alemão recuando 1,6%, o FTSE 100 contraindo 0,7%, o CAC 40 francês perdendo 0,8%, ao passo que o índice de referência da Europa Eurostoxx 50 caiu 1,2%.
Os futuros norte-americanos também apontam para uma abertura em baixa, uma vez que os futuros do Dow perderam 0,5%, os futuros do S&P foram negociados em queda de 0,4% e os futuros do Nasdaq caíram 0,65%.