Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 2 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar quebra a série de perdas com Fed afastando os medo de baixo crescimento
O dólar se firmou e os títulos e ações operaram com vendas fortes, depois que o Federal Reserve sinalizou que não haveria redução da taxa de juro, apesar dos sinais de enfraquecimento da pressão inflacionária e da intimidação do presidente Donald Trump.
A crença do Fed de que não há necessidade de agir será testada por uma série de dados nas próximas 48 horas, com pedidos de seguro desemprego e custo de mão-de-obra às 9h30, os pedidos de fábrica às 11h, e as vendas de veículos às 16h30. Eles serão acompanhados na sexta-feira pelo relatório mensal de emprego para abril, o Payroll
2. Wall Street pronta para se recuperar
Wall Street deverá se recuperar de suas perdas pós-Fed quando abrir, apoiada em parte por uma reportagem da CNBC sugerindo que os EUA e a China pretendem encerrar suas negociações comerciais até 10 de maio.
Às 6h30 os futuros do S&P 500 subiam 8 pontos ou 0,3%, o contrato futuro do Dow 30 subia 54 pontos, ou 0,2%, e o índice de tecnologia futuros do Nasdaq 100 subia 29 pontos, ou 0,4%.
A fabricante de chips Qualcomm (NASDAQ:QCOM) provavelmente verá mais volume depois de divulgar seus resultados ontem à noite, quando previu um trimestre fraco devido à desaceleração econômica chinesa e à lenta adoção da tecnologia 5G. Outras empresas que devem divulgar seus resultados na quinta-feira incluem a empresa de biotecnologia Gilead (NASDAQ:GILD), a produtora de games Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI) e a gigante de produtos químicos Dow Chemicals, bem como a Expedia (NASDAQ:EXPE) e a Under Armour (NYSE:UAA).
3. Cotação do petróleo em queda com recordes de produção e estoques nos EUA
Os contratos futuros do petróleo bruto caíram abaixo de US$ 63 por barril após um aumento mais forte do que o esperado nos {{ec-75||estoques}} dos EUA na semana passada, que os deixou em seu maior nível em 19 meses, juntamente com a relutância do Fed em dar novos estímulos para a economia global.
Dados do governo divulgados quarta-feira também mostraram que a produção dos EUA alcançou um novo recorde de alta de 12,3 milhões de barris por dia. O aumento da oferta superou em muito os cortes de produção da Arábia Saudita e outros até agora este ano, embora os mercados continuem a apostar em um prêmio de risco geopolítico, enquanto o presidente Donald Trump tenta fechar as brechas que permitiram ao Irã continuar exportando parte de seu petróleo até agora.
4. Banco da Inglaterra reúne-se com as tensões do Brexit aumentando novamente
A libra britânica está em ascensão novamente em meio a relatos de que os dois principais partidos estão mais perto de concordar com uma forma de Brexit que eliminaria qualquer necessidade de um segundo referendo sobre a questão.
Além disso, os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra fale mais abertamente sobre os aumentos futuros nas taxas de juros após a reunião de política de hoje, embora a expectativa é de que mantenha sua taxa básica inalterada. Os dados divulgados anteriormente mostraram que o setor de construção voltou a crescer novamente em abril. O comunicado do BoE será feito às 8h00.
A reaproximação da primeira-ministra Theresa May com o Partido Trabalhista dependeu, em grande medida, da aceitação de suas demandas por uma união aduaneira com a UE - algo desprezado pelos legisladores Brexiteer dos conservadores e pelos membros do partido. Não está claro se os conservadores permitirão que May permaneça no poder por tempo suficiente para impulsionar essa ideia, e se espera que as eleições locais no Reino Unido resultem em pesadas derrotas para o partido, criando o pretexto para outra tentativa de derrubá-la.
5. Além de otimista
Os investidores continuam a captar IPOs de alto perfil de start-ups com pouca ou nenhuma rentabilidade. A fabricante de hamburguers veganos Beyond Meat (NASDAQ:BYND) fixou o preço de sua oferta pública inicial em US$ 25 por ação, no topo de uma faixa que já foi levantada devido à alta demanda dos investidores.
A empresa também aumentou o número de ações que pretendia vender em 10%. O acordo valoriza a Beyond Meat em cerca de US$ 1,5 bilhão.