🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Você Conhece Todos os ETFs de Renda Variável Disponíveis no Brasil?

Publicado 20.08.2020, 12:12
US500
-
MSFT
-
GOOGL
-
AAPL
-
AMZN
-
IBOV
-
IBX50
-
IBRX
-
SMLL
-
IFNC
-
IMAT
-
ISE
-
ICO2
-
IGCT
-
ABEV3
-
BBAS3
-
BBDC4
-
BRML3
-
B3SA3
-
YDUQ3
-
ITSA4
-
ITUB4
-
LREN3
-
ENEV3
-
NTCO3
-
PETR4
-
RENT3
-
VALE3
-
WEGE3
-
META
-
ISUS11
-
FIND11
-
BOVA11
-
BRAX11
-
DIVO11
-
ECOO11
-
GOVE11
-
MATB11
-
PIBB11
-
SMAL11
-
COGN3
-
IDIV
-
GOOG
-
SPXI11
-
IVVB11
-
BBSD11
-
XBOV11
-
BHIA3
-
BOVV11
-
BOVB11
-
SMAC11
-

O ETF, ou Exchange-Traded Fund, é um fundo de investimento negociado em bolsa que busca refletir a performance de uma cesta pré-determinada de ativos, um índice. O produto é muito utilizado por investidores que desejam diversificação por uma baixa taxa de administração. Hoje, vamos dar uma olhada com mais detalhe nas opções desse tipo de ativo no país.

A classe de ativos surgiu na década de 90 no Canadá, mas ficaram conhecidos após a crise financeira de 2008, quando os investidores passaram a buscar produtos com maior transparência na gestão, ganhando alta popularidade desde então.

Para se ter ideia, na última década, o volume financeiro em ETFs cresceu a uma taxa média anual próxima de 18%, contra cerca de 8% da indústria global de fundos. O crescimento da indústria fica mais evidente quando o comparamos com a taxa de crescimento anual de novas tecnologias desde 2009, visto que os smartphones cresceram a 24,3%, as redes sociais a 13% e o e-commerce norte-americano a 12%.

Todo esse crescimento nos levou a mais de 8.000 produtos do tipo ao redor do mundo, com quase US$ 6 trilhões de ativos sob gestão, mais de 450 gestores e presente em 72 bolsas de valores.

No Brasil, por mais que esse tipo de produto ainda não seja tão popular quanto é lá fora, também apresentou um crescimento muito agressivo na última década. Mesmo assim, ainda possuímos apenas 23 ETFs, com seis gestores e cerca de R$ 30 bilhões administrados.

Além da falta de opções, também carecemos de outro importante fator: educação financeira. Grande parte dessas gestoras que ofertam os ETFs não possuem os incentivos para divulgá-los, pois são produtos de baixa margem, visto as baixas – e em queda – taxas de administração cobradas.

Em contrapartida, optam por incentivar o investimento em fundos com alta taxa de administração e performance – que muitas vezes não batem o mercado – e a poupança.

Pensando nisso, comentarei um pouco a respeito sobre cada um dos 17 ETFs de renda variável disponíveis na bolsa brasileira.

BBSD11 e DIVO11 - São os ETFs das empresas pagadoras de dividendos, que replicam os índices S&P Dividendos Brasil e IDIV, respectivamente. Geridos pelo Banco do Brasil (SA:BBAS3) e Itaú (SA:ITUB4), a taxa de administração dos produtos é de 0,5% ao ano. Historicamente, o pagamento de dividendos por parte das companhias esteve correlacionado com balanços mais sólidos, maior saúde financeira e lucros mais fartos e previsíveis. Os setores com maior participação no ETF são o financeiro e o elétrico.

BOVA11, BOVB11, BOVV11 e XBOV11 - São os ETFs que possuem o índice Ibovespa como referência, o principal termômetro do mercado de ações brasileiro, com as maiores posições em Itaú, Vale (SA:VALE3), Bradesco (SA:BBDC4), Petrobras (SA:PETR4), B3 (SA:B3SA3), Ambev (SA:ABEV3), Banco do Brasil, Itausa (SA:ITSA4) e Lojas Renner (SA:LREN3). A opção com maior liquidez (medido pelo volume e facilidade de negociação) é o BOVA11, da BlackRock, com taxa de administração de 0,30% ao ano. O Ibovespa contempla uma carteira teórica com as maiores e mais negociadas empresas de capital aberto no Brasil. Por conta de seu alto peso em commodities, o índice sofre com a ciclicidade natural do modelo de negócio.

BRAX11 - ETF das 100 empresas mais negociadas da bolsa, gerido pela BlackRock, que segue o índice IBrX-100. Taxa de administração de 0,2% ao ano.

ECOO11 - Gerido pela BlackRock, o ETF busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente, composto pelas 50 ações das companhias mais negociadas em bolsa que adotaram práticas transparentes com relação a suas emissões de gases de efeito estufa. Com uma taxa de administração de 0,38%, os principais ativos do produto são Itaú, B3, Bradesco, Banco do Brasil, Petrobras, Weg (SA:WEGE3), Natura (SA:NTCO3) e Localiza (SA:RENT3).

FIND11 - Criado em 2011 pelo Itaú, busca refletir a performance do Índice Financeiro IFNC, abrangendo os setores de intermediários financeiros, serviços financeiros, previdência e seguros, sendo que nenhuma empresa pode exceder a participação de 20%. Com uma taxa de administração de 0,6%, o produto é adequado para aqueles que desejam uma concentração setorial.

GOVE11 - É o ETF de governança corporativa e alta liquidez, buscando refletir a performance do Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT), composto por ações de empresas que adotam padrões de governança corporativa diferenciados, como a listagem no Novo Mercado. O gestor é o Itaú, que cobra 0,5% de taxa de administração ao ano.

ISUS11 - Criado em 2011 pelo Itaú, o ETF busca refletir a performance do Índice de Sustentabilidade Empresarial, composto por ações de empresas com maior sustentabilidade corporativa, eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança. Taxa de administração de 0,4%.

IVVB11 e SPXI11 - ETFs que visam oferecer exposição à estratégia de investir no exterior, refletindo a performance do Índice S&P 500, composto pelas 500 principais empresas norte-americanas em valor de mercado. Com ambos, o investidor tem acesso à variação cambial e uma cesta de ações das melhores companhias do mundo, como Microsoft (NASDAQ:MSFT), Apple (NASDAQ:AAPL), Amazon (NASDAQ:AMZN), Facebook (NASDAQ:FB) e Google (NASDAQ:GOOGL), que representam por cerca de 20% do índice. A taxa de administração de ambos é 0,24% e 0,21%, respectivamente.

MATB11 - Criado em 2012 pelo Itaú, o produto busca refletir a performance do Índice de Materiais Básicos, como fabricação de papel, mineração e siderurgia, cobrando uma taxa de administração de 0,5% para tal.

PIBB11 - Criado em 2004 pelo Itaú, foi o primeiro ETF criado no Brasil, e busca refletir a performance do Índice Brasil 50 (IBrX50), composto pelos 50 ativos mais negociados e mais representativos do mercado acionário brasileiro.

SMAC11 e SMAL11 - São os ETFs adequados para os investidores que desejam se expor às Small Caps, composto pelo índice SMLL. Criados pelo Itaú e BlackRock, respectivamente, as maiores posições são Via Varejo (SA:VVAR3), Eneva (SA:ENEV3), Cogna (SA:COGN3), YDUQS (SA:YDUQ3) e BR Malls (SA:BRML3).

Essas são as opções de ETFs brasileiros de renda variável. Lembre-se que, para escolher o seu favorito, é necessário analisar todos os critérios qualitativos, como a estratégia adotada e as principais posições do índice. Além de critérios quantitativos, como a rentabilidade e consistência passada, volatilidade, gestão, taxa de administração, volume e liquidez (medido por patrimônio líquido e número de cotistas).

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.