O teste dos mísseis balísticos norte-coreanos no mar japonês elevou a cautela dos mercados asiáticos, ainda assim os fechamentos foram em sua maioria positivos, com queda observada somente no Nikkei.
A abertura na Europa é errática, assim como os futuros das bolsas em NY.
O dólar index abriu em queda e tenta se firmar em terreno positivo neste momento, com altas ainda observadas no Rand Sul Africano, Peso Mexicano e Yen. Os rendimentos dos US Treasuries se mostram negativos em todos os vencimentos, o que pode levar a uma sessão de alta ao dólar.
Entre as commodities, o cenário é generalizado de queda, o que não é observado somente entre as defensivas como prata e ouro, o que pode antever um dia de correções entre os ativos de maior risco.
O dia tem cheiro de realização.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Uma semana decisiva para os juros americanos, os quais podem afetar a economia global rapidamente. Os indicadores do mercado de trabalho, em especial o Payroll nesta sexta-feira, ganharam importância renovada, em vista à insistente falta de informação sobre os planos econômicos do novo governo americano.
Com isto, o Federal Reserve deve focar todas suas atenções na economia, a qual, ao contrário do que sugere Trump, está em pleno emprego e com indicadores de atividade econômica aquecida.
Pelo temor de perder o timing e retomar tardiamente a alta dos juros, o Fed deve fazê-lo na reunião deste mês, até mesmo de maneira preventiva a um possível plano econômico fiscalmente expansivo do atual governo.
As principais consequências aguardadas de um ciclo de alta de juros americanos é um dólar mais valorizado e um fluxo de investimentos globais mais acelerados.
Entretanto, como o processo tem se arrastado e trazido dúvidas constantes, ambos os eventos podem ter seus efeitos minimizados, principalmente frente a moedas de países emergentes.
Com isso, Trump ainda traz mais dúvidas do que respostas.
CENÁRIO POLÍTICO
Por mais uma vez, a Lava Jato tem um peso importante nas decisões do governo e na necessidade de avanços nas reformas e medidas macroeconômicas. O governo tenta se blindar sob a égide de que sua queda reverteria os avanços na economia, até como forma, por exemplo, de separar a ação contra a chapa no TSE.
A reforma da previdência, como de se esperar, já sofre os primeiros ataques na comissão especial, porém ainda não se apresentou nada além de opiniões contrárias aos pontos mais polêmicos, como a idade mínima.
O maior temor continua quanto ao peso dentro do governo da nova lista do Janot e o quanto isso pode afetar a governabilidade.
O teto de vidro continua.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1155 / -1,22 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / -0,330%
Dólar / Yen : ¥ 113,85 / -0,167%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,236%
Dólar Fut. (1 m) : 3142,03 / -0,79 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,24 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,72 % aa (-1,22%)
DI - Janeiro 21: 10,00 % aa (-1,48%)
DI - Janeiro 25: 10,34 % aa (-1,24%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,41% / 66.786 pontos
Dow Jones: 0,01% / 21.006 pontos
Nasdaq: 0,16% / 5.871 pontos
Nikkei: -0,46% / 19.379 pontos
Hang Seng: 0,18% / 23.596 pontos
ASX 200: 0,30% / 5.747 pontos
ABERTURA
DAX: -0,452% / 11973,03 pontos
CAC 40: -0,447% / 4972,78 pontos
FTSE: -0,344% / 7348,86 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 67570,00 pontos
S&P Fut.: -0,265% / 2374,90 pontos
Nasdaq Fut.: -0,195% / 5361,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,08% / 87,23 ptos
Petróleo WTI: -0,64% / $52,99
Petróleo Brent:-0,61% / $55,56
Ouro: -0,27% / $1.231,47
Aço: -1,95% / $85,86
Soja: -0,26% / $19,50
Milho: 0,20% / $375,50
Café: -0,67% / $141,25
Açúcar: 0,87% / $19,7