As ações asiáticas terminaram a sessão mistas, umas em alta e outras em baixa. Enquanto isso, a Europa fez um rally após os mais recentes dados do Markit sobre um conjunto de pesquisas sobre os negócios e as ações norte-americanas seguiram o mesmo caminho impulsionadas pela Europa.
A atividade no setor manufatureiro da China inesperadamente contraiu em outubro, contabilizando um terceiro mês consecutivo, aumentando receios de que a economia possa vir a desacelerar ainda mais no quarto trimestre, apesar das medidas de estímulo já implementadas. O índice de gerente de compras (PMI) apresentou-se com 49,8 em outubro, mantendo o mesmo ritmo que no mês anterior, frustrando as expectativas de mercado que se situavam nos 50.
Ações dos EUA fecharam em alta na sessão de ontem (02/11). Historicamente novembro é um mês de alta e a negociação começou com o pé direito. O mês de outubro é tradicionalmente de baixa no entanto apresentou-se como o melhor mês em quatro anos.
O destaque desta semana vai para o relatório sobre a criação de postos de trabalho nos EUA que será apresentado na sexta-feira (06/11) onde os investidores também estarão à procura de indicações sobre o momento do aumento dos juros por parte da Reserva Federal do EUA.
No mês de outubro, o Índice S&P 500 subiu mais de 8,5% e encontra-se numa fase de acumulação desde o fim do mês passado. Na sessão de ontem o S&P 500 subiu com uma elevada amplitude e fechou no verde próximo do máximo do dia. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas mesmo com o Índice bem em território sobrecomprado, não devemos lutar, contra a forte tendência de alta.
Espera-se um movimento ascendente até uma resistência diária nos 2.123,75 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 2.099,50 (cenário 1) ou um ressalto no suporte diário situado nos 2.074,75 poderá levar o índice até ao máximo do ano nos 2.133,50 (cenário 2).
Nota: Usa500 é um CFD sobre o Futuro do S&P 500.