Fechamos o mês de maio com o Bitcoin (BTC) recuando -6,92%, o Ethereum (ETH) fechou praticamente no zero a zero, com um pequeno avanço de +0,19%, outros criptoativos como Optimism (OP) caiu - 32,31%, PancakeSawp (CAKE) -30,48% e Chiliz (CHZ) fechando com -19,79% são alguns destaques negativos.
Mas houveram alguns criptoativos que se valorizaram bem no mês, como é o Caso da Pepe coin (PEPE), + 33,53%, Lido Dao (LDO) +20,65% e Litecoin +8,56%.
O mês também foi marcado com uma sequência de saída de capital de fundos de criptomoedas, que registram perdas acumuladas de US $272 milhões nas últimas seis semanas.
Na penúltima semana de maio o fluxo negativo foi de US $39 milhões.
Esses dados também foram registrados no Brasil, onde também houve saída de capital desses fundos que chegaram a US $3,9 milhões.
O que chama atenção é que desse total de US $39 milhões, US $22 milhões estão relacionados a fundos com exposição ao Bitcoin.
Mas não temo só dados negativos, houveram acontecimentos pontualmente importantes para o mercado. Temos como exemplo o descolamento do Bitcoin em relação aos principais índices americanos como S&P500 e Nasdaq, do Ouro e até do dólar. Esse fato para o nosso mercado é extremamente positivo, demonstrando que podemos estar entrando num ponto de inflexão que levará o mercado de criptoativos até outro momento da sua história.
Fazendo uma comparação do Bitcoin com as principais commodities, nos últimos 90 dias, o Bitcoin superou o Petróleo Bruto (WTI) que caiu -4%, o O (XAU) e a prata (XAG) que subiram no período 7,5% E 12,7% respectivamente. Mas os 14,5% do Bitcoin colocaram o principal cripto ativo do mundo em primeiro lugar nessa comparação com o fechamento de fevereiro.
Ainda em termos de valorização e crescimento tivemos dados que mostram que na última década, o Bitcoin foi o mega vencedor em termos de rentabilidade, com alta superior à 7.870%, apesar das quedas intensas no período em 2014, 2028 e mais recente 2022
Nesse levantamento, foram analisados, 8 ativos importantes, incluindo CDI, Ibovespa, Dólar e a renda fixa Pré-Fixada. Se somar a rentabilidade desses ativos e multiplicar por 5, temos a rentabilidade do Bitcoin.
O segundo colocado, foi o S&P 500, que no período só conseguiu se valorizar 381,5%, “apenas”. (95% menos que o crescimento explosivo do BTC)
E o último colocado foi o IBOV, que valorizou apenas 102,8%.
Em linhas gerais, o mês foi marcado, pela incerteza e indefinição do mercado, alcançando níveis de negociação extremamente baixos e volatilidade em linha, devido aos contextos internacionais, principalmente pela situação dos Estados Unidos e a crise em torno do estouro do teto de gastos, que vem logo após a crise bancária recente Americana.
Mas apesar das negociações não estarem animadas, os dados de rede, mostram que as baleias, seguem acumulando bastante apesar de todo esse contexto. O que nos indica que, quando um novo catalisador se apresentar no mercado devemos ver a volatilidade voltando com intensidade.
No campo do desenvolvimento temos a fundação Solana (SOL), que se uniu em parceria com o Chat GPT, para integrar a IA à Blockchain da Tradecurve (TCRV), a nova exchange, que chega prometendo revolucionar o mercado com uma mistura de CEX e DEX, para ofertar benefícios que visam entregar a melhor experiência para o usuário.
Com essa parceria, um plugin do Chat GPT estará disponível para download no GitHub e oferecerá bots de IA, o objetivo é tornar a IA mais fácil de se usar em toda a cadeia de dados da Solana.
O Ethereum (ETH), anuncia mais uma implementação de uso de segunda camada, o EIP-4844 (proto-danksharding), a intenção é que os custos do Ethereum diminuam em pelo menos 10X, mas com alguns relatórios dizendo que o potencial pode ser de até 100X.
Ainda não há data específica para a implementação ser concluída, porém já está gerando expectativas em relação ao que pode acontecer com o Ether e isso pode trazer volatilidade assim que essas datas oficiais forem divulgadas.