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Quais Questões o Investidor Deve Ficar de Olho no Segundo Semestre de 2021?

Publicado 05.07.2021, 11:44
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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E 2021 termina sua primeira metade. A impressão que temos é que esse ano vem passando tão rápido quanto passou 2020. A pandemia segue nos “roubando” o ativo mais precioso e mais escasso que possuímos: o tempo.

Em relação aos investimentos, tivemos um primeiro semestre bastante movimentado. Nossa bolsa começou o ano sofrendo, mas logo se recuperou e depois bateu recordes, muito influenciada por uma reviravolta nas expectativas do mercado com relação ao crescimento da economia brasileira para esse ano. Em paralelo a isso, o dólar finalmente cedeu e sofreu grande desvalorização com relação ao real.

Mas o que o investidor pode esperar do segundo semestre? Quais são as variáveis que ele mais deve ficar de olho e que mais podem impactar seus investimentos? Trago hoje para você, leitor, as principais variáveis para ficar de olho nesses últimos 6 meses de 2021: duas dizem respeito ao mercado internacional e duas se referem a fatos muito importantes que estão ocorrendo no Brasil.

1 – O S&P 500 E INFLAÇÃO AMERICANA

Muitas vezes penso estar sendo repetitivo. Não só eu, mas diversos outros profissionais do mercado financeiro. Porém, é impossível não comentar sobre os níveis atuais do S&P 500. O principal índice norte-americano vem renovando suas máximas históricas a cada semana.

Para que se tenha uma ideia do patamar que o índice se encontra, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34) recentemente atingiu a incrível marca de US$ 2 trilhões em valor de mercado, juntando-se à Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) nesse seleto grupo. É questão de tempo para que outras duas gigantes de tecnologia também cheguem lá: Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34) e Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) também estão quase atingindo essa marca.

Um fato curioso que merece ser comentado é que tanto essas como as outras empresas que vem performando acima da média do índice são exatamente as empresas que possuem maior volume em opções. É um fato que chama atenção e liga um sinal de alerta, pois são exatamente essas as ações que mais são impactadas em períodos de grande volatilidade.

Contudo, esse viés de alta da bolsa americana apenas poderá se alterar com uma mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed) e uma eventual alta nos juros. Até pouco tempo, poucos acreditariam que isso pudesse acontecer, já que sabemos que o Banco Central dos EUA claramente tem como objetivo estimular a economia dos EUA a se reerguer. Acontece que o maior temor do mercado vem se concretizando com muita clareza: a aceleração da inflação americana, que atingiu patamares que não eram vistos desde 2009. Por mais que o presidente do FED, Jerome Powell, tenha alegado há alguns meses que a inflação não era uma preocupação, poucos ainda acreditam nessa afirmação.

Sem dúvidas esse é o principal fator a ser acompanhado nesse segundo semestre de 2021, pois basicamente é a conduta do FED que dita os ritmos do mercado financeiro global, levando em conta o impacto que qualquer mudança teria sobre o valuation das empresas listadas em bolsa, principalmente as trilionárias empresas de tecnologia.

2 – O DESTINO DO BITCOIN

Depois de ser chamado de “Ouro Digital”, o Bitcoin passa por mais uma crise de confiança em sua curta história. Depois de atingir mais de US$ 64 mil, a moeda digital caiu mais de 50%, e agora negocia na casa dos US$ 34 mil. Depois de sofrer com diversas medidas de repressão da China, recentemente foi o Reino Unido que fez com que a criptomoeda sofresse mais um revés, ao banir o funcionamento da Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo.

Boa parte da ascensão recente do Bitcoin se deu pela perda de confiança nas moedas tradicionais, principalmente no dólar, e à queda brusca nas taxas de juros globais, despejando liquidez no sistema financeiro.

Com uma mais estabilidade de novas ofertas de liquidez e o início de um ciclo de alta nos juros de diversos países, o Bitcoin passará por mais uma prova de fogo nesse semestre, ao ver enfraquecidas as duas teses (excesso de liquidez e juros baixos) que sustentaram suas altas por um bom tempo.

3 – A REFORMA TRIBUTÁRIA NO BRASIL

A retomada na economia vem dividindo as manchetes com outro evento que pode impactar de forma estrutural a saúde financeira das famílias e das empresas: a Reforma Tributária.

Segundo o Ministério da Economia, o principal objetivo dessa reforma é simplificar o sistema tributário no país e também equilibrar melhor a carga tributária entre diferentes faixas de renda, além de estimular as empresas a distribuírem menos lucros e investirem mais no seu negócio.

Do ponto de vista das empresas, o projeto original possui pontos positivos e negativos. Positivamente, existe a proposta de redução da alíquota básica de Imposto de Renda dos atuais 15% para 10% ao final de 2023 . Entretanto, no projeto consta também o fim do benefício fiscal dos Juros sobre Capital Próprio, além de taxar os dividendos em 20%. Por conta disso, se o projeto for aprovado, haverá um impacto desigual entre as empresas que possuem ações na bolsa. Resumidamente, as empresas boas pagadoras de dividendos tendem a ter um impacto maior no seu valor justo do que as empresas de crescimento. Segundo o Itaú BBA, os setores mais impactados serão os de Telecomunicações, Bancos, Shoppings e Indústria.

Fonte: Itaú BBA

4 – OS IMPACTOS DA CRISE ENERGÉTICA

Quando falamos em Economia, existem muitas ironias. Mas talvez uma das maiores está no fato de você nunca conseguir controlar os resultados finais, por mais que você tenha feito todo “dever de casa”. Estamos vivendo uma situação que ilustra bem esse fato agora.

O Brasil vive um bom momento no contexto econômico global, exportando como há muito tempo não se via. Entretanto, mesmo com esse crescimento deve ser prejudicado por um fator que não pode ser controlado em nenhuma hipótese: o clima de seca que assola nosso país.

Esse fator exógeno já está trazendo prejuízos ao nosso sistema de geração de energia. Conforme pode ser verificado no gráfico, a região Sudeste vem sofrendo a pior crise hídrica em 90 anos, e seus reservatórios atingiram o alarmante nível de 29,83%. Acontece que essa mesma região é responsável por gerar 70% de toda energia consumida no país.

Aparentemente não existe risco de apagão, mas já estamos sofrendo com um aumento significativo na conta de luz, pois o país precisou ligar as termelétricas para complementar a geração de energia, encarecendo demais seu custo.

O investidor precisará ficar atento ao impacto do aumento desse custo nas empresas, principalmente as que precisam de muita energia em suas operações. Certamente os resultados dessas empresas serão muito afetados, o que também impactará no preço de suas ações.

INCERTEZAS EXISTEM, MAS AS EXPECTATIVAS AINDA SÃO POSITIVAS

Todos os fatos citados acima podem alterar os rumos do mercado. Entretanto, a maior parte dos analistas está otimista com relação à nossa bolsa. Muitas casas de análise veem o Ibovespa acima dos 145 mil pontos. O que precisa ficar claro é que esse movimento não acontece em “linha reta”. As variáveis citadas podem trazer volatilidade ao mercado, e o investidor precisa estar protegido e não ser pego desprevenido com um aprofundamento de algumas dessas questões.

E você, o que acha que mais irá movimentar os mercados nesse semestre? Comenta aqui em embaixo para que possamos debater! Grande abraço e até o próximo artigo!

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