Mercados Globais
Bolsas europeias em queda generalizada. O relatório mensal do BCE e suas projeções econômicas atualizadas não foram muito positivas aos mercados acionários. O índice Stoxx 600 cai em 0,50%. Frankfurt (-0,37%), Milão (-0,47%), Paris (-0,46%) e Madri (-1,77%). Londres oscila próximo da estabilidade; o Bank of England decidiu por manter a taxa de juros inalterada.
Nos EUA, os futuros estão em queda: DJA F (-0,17%), S&P F (-0,21%) e NASDAQ F (-0,23%). O clima político nos EUA sente repercussões da demissão de Comey. Os indicadores econômicos — pedidos iniciais por seguro-desemprego e índice de preços ao produtor — vêm positivos, acima da expectativa do mercado. O IPP registrou variação de 0,5% e cresce pelo terceiro mês consecutivo num ritmo mais rápido do que aquele esperado pelo Fed. Veja abaixo o IPP mensal.
Petróleo WTI (+1,33%) em alta , após relatório da OPEP, que pretende estender os seus cortes na produção. Um destaque no relatório foi o (finalmente) reconhecimento do xisto como ameaça, além de estimar um crescimento na oferta de países não membros da OPEP em 2017 para 950.000 barris por dia (64% acimada estimativa em abril). Ontem, com os estoques de petróleo bruto que, apesar de caírem 5.2 milhões de barris, demonstrou um contínuo crescimento na produção americana. Veja abaixo o ritmo de crescimento da produção:
Mesmo que a OPEP estenda seus cortes, é difícil ver os preços do petróleo acima de US$ 60,00, como muitos previam. Veja abaixo a tabela da OPEP, que mostra suas estimativas para a oferta de petróleo dos países não membros:
É provável que a OPEP estenda seus cortes após 2017, já que deve continuar a perder participação no mercado para o petróleo de xisto em 2017.
O minério de ferro no porto de Qingdao sobe para US$ 61,37 a tonelada seca, com alta de 1,07%.
Brasil
Mercado abre em alta, com o índice Bovespa em alta. Resultados trimestrais de empresas como Petrobras (SA:PETR4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) devem dar liquidez aos negócios.
Vendas no varejo caíram em 1,9% entre fevereiro e março. O comércio varejista continua a recuar, com queda acumulada em 12 meses de 5,3% no volume de vendas. Das atividades do comercio varejista, “Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” tiveram a pior queda no mês, de -6,2%.
