Os mercados começam a semana de decisão de juros na zona do euro e no Japão e de balanços nos Estados Unidos mantendo o tom positivo nas bolsas, o que pode dar continuidade à recuperação do Ibovespa hoje, após acumular perda de 2,6% na semana passada, caindo quase 5% neste começo de ano. As commodities, porém, oscilam na linha d’água.
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Já os futuros dos índices em Nova York amanheceram em alta nesta segunda-feira (22), em meio ao viés negativo nas taxas das Treasuries, o que indica que o S&P 500 pode renovar o nível recorde, depois de alcançar uma máxima histórica pela primeira vez em dois anos na última sexta-feira (19).
O movimento foi impulsionado pelo setor de tecnologia, com as “Big 6” - sem a Tesla (NASDAQ:TSLA) - ditando a dinâmica das ações nos EUA. Aliás, a fabricante de veículos elétricos do bilionário Elon Musk divulga seus resultados na quarta-feira. Entre outras gigantes norte-americanas, Netflix (NASDAQ:NFLX) sai amanhã e Intel (NASDAQ:INTC) na quinta.
Mas o dia mais movimentado da semana será na sexta-feira pós-feriado em São Paulo, porém com pregão regular na B3 (BVMF:B3SA3). Dados prévios sobre a inflação no Brasil (IPCA-15) e o indicador de preços nos EUA preferido do Federal Reserve (PCE) podem ser determinantes para a dinâmica de curto prazo dos ativos de risco.
Afinal, o cenário econômico não mudou e o pano de fundo continua o mesmo. Os investidores continuam alocando recursos na direção de juros mais baixos no mundo neste ano, apostando que os bancos centrais vão adotar um ritmo acelerado e cortes agressivos nas taxas. Qualquer alteração nesse consenso pode levar a ajustes de posições e preços. A conferir.