Principais conclusões da análise técnica desta semana:
- S&P 500 - O RSI encontra-se num nível bastante elevado, o que deixa em aberto a possibilidade de ser observado um movimento de retração. Tal como mencionado na semana passada, o gap de abertura de 9 de setembro poderá agora representar uma área de suporte (2169 pontos/2177 pontos). Interpretamos o RSI elevado como um sinal de forte momento, pelo que vemos novas tentativas para estender o movimento de subida;
- Euro Stoxx 50 - Continuamos a dar o benefício da dúvida ao índice, esperando uma deslocação para os 3110 pontos, em linha com o mencionado na semana passada. A quebra dos 3005 pontos (gap de 2 de novembro) colocaria a nossa atenção num possível teste à média móvel de 200 dias (2981 pontos) ou mesmo ao intervalo 2923 pontos/2954 pontos, intervalo que tem servido de suporte ao índice desde meados de agosto;
- PSI 20 - A performance dos indicadores técnicos deixa em aberto um período de recuperação mais forte em direção aos 4513 pontos ou mesmo para junto da média móvel de 50 dias (4556 pontos). Tendo em conta a fragilidade que o índice continua a apresentar, mantemos uma atitude cautelosa;
- Bovespa - Os indicadores técnicos do gráfico diário começaram já a recuperar. Contudo, permanecem num nível baixo, o que poderá permitir ao índice a continuação de um movimento de subida. Para além do nível dos 62629 pontos (2º objetivo referido na análise anterior), avançamos esta semana com os 63646 pontos;
- WTI - O curto prazo pode ficar marcado por algum movimento de consolidação. A recuperação dos indicadores do gráfico semanal leva-nos esta semana a adotar uma opinião mais positiva, atribuindo maior probabilidade ao atual movimento de subida conseguir colocar o índice acima do seu máximo de outubro ($51,93);
- Ouro - O RSI permanece num nível bastante baixo, o que deixa em aberto uma tentativa de estabilização. Os indicadores do gráfico diário e semanal encontram-se bastante fragilizados, o que cria várias incertezas para o comportamento do ouro ao longo das próximas semanas;
- Euro/dólar - Com o RSI num nível bastante baixo e com o Euro junto do intervalo de suporte (mínimos de março, abril e dezembro de 2015), vemos espaço para um movimento de recuperação. Contudo, vemos riscos do movimento de recuperação acabar por falhar, pelo que mantemos um enviesamento negativo para as próximas semanas;
- Gráficos em destaque esta semana - O S&P500 realizou recentemente novos máximos históricos. Contudo, outros índices de ações noutras regiões têm apresentado uma evolução menos favorável. O atual contexto de mercado mostrou a quebra da correlação que existia entre a yield a 10 anos do Tesouro dos EUA e o índice relativo das ações da Zona Euro face às ações dos EUA.
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.