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Enquanto Mundo Indica Alta nos Juros, Copom Sinaliza Interrupção; É o Momento?

Publicado 24.04.2022, 06:35
IBOV
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Nas últimas semanas, o Banco Central do Brasil deu sinais ainda mais claros de que pretende encerrar o ciclo de alta da Selic na próxima reunião, que ocorre nos dias 3 e 4 de maio. Hoje em 11,75%, a taxa básica deve subir ainda mais um ponto percentual até o encerramento do aperto. O mercado, no entanto, acredita em novas elevações uma vez que a inflação no mundo ainda segue pressionada. 

Ao mesmo tempo, diversos agentes econômicos têm alertado para um fato novo posto à mesa. Enquanto na América Latina, incluindo o Brasil, os Bancos Centrais anteciparam o movimento de alta dos juros - saímos de 2% para quase 12% - , os demais países, especialmente EUA e membros da União Europeia, começam a indicar mudança de política monetária na mesma direção. 

Durante a semana, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), afirmou que a inflação no mundo deve continuar em alta. Sobretudo, por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia. 

CONFIRA: Projeções da taxa de juros do Federal Reserve

Por isso, destacou que é apropriado a entidade trabalhar em ritmo “um pouco mais acelerado”. Em resumo, o aumento de 0,50 pontos-base na taxa de juros é algo considerado real na próxima reunião de política monetária do BC americano. 

Na Europa, por sua vez, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), declarou que a instituição encerrará o seu programa de recompra de títulos e aumentará a taxa básica de juros antes do fim de 2022. 

LEIA MAIS: 3 Cenários para a subida da taxa de juros do BCE nos próximos meses, segundo o ING

No Brasil, o último relatório FOCUS mostrava um IPCA em alta pela 11ª semana consecutiva, o que indica persistência de alta na inflação mesmo com a Selic já em dois dígitos. 

Contudo, ao olharmos os movimentos vindos do exterior, fica a dúvida: Será mesmo que o Banco Central do Brasil encerrará o ciclo de alta da Selic?

Há um certo consenso no mercado de que isto não será possível. As projeções variam entre as casas. Há quem acredite em uma estabilização em 12,75% da taxa básica e há quem a veja encerrar o ano acima de 13,50%.

A visão de alguns economistas é a de que já existia uma inflação persistente em curso e que o conflito no Leste Europeu trouxe um elemento a mais de preocupação. Por isso, acreditam em novas elevações uma vez que o cenário é de difícil visualização. 

É esperar para ver o que o Banco Central do Brasil fará. Do lado do investidor, como já alertei em artigos anteriores, surgem algumas oportunidades. 

O Ibovespa, por exemplo, encerrou a semana com uma queda de mais de 4%. Quando momentos como esses chegam, é preciso ficar atento para comprar bons ativos a preços descontados. 

Por outro lado, a renda fixa voltou a ser uma alternativa interessante, seja via títulos públicos ou privados. Em muitos casos, eles pagam o IPCA mais uma taxa adicional. 

LEIA MAIS: É a vez da renda fixa?

Contudo, é sempre importante lembrar que seja ativo A ou B, é preciso ter cuidado com o balanceamento da carteira. É essa “calibragem” que trará a diversificação correta para o seu portfólio.

Bons negócios! 

*Por Rebeca Nevares, fundadora do Ella’s e head comercial da Galapagos WM

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