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As análises técnica e fundamentalista são essenciais para embasar melhor as decisões de investimento.
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Neste artigo, vamos usar a Apple como exemplo para combinar as ferramentas de avaliação de empresas do InvestingPro com a análise de gráficos e indicadores.
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Além disso, vamos analisar a situação financeira da companhia, verificando seus indicadores de rentabilidade, liquidez e endividamento.
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O Índice de Volatilidade CBOE é um termômetro do medo e da ganância dos investidores. Geralmente, quando ele sobe, o mercado de ações cai, e vice-versa.
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No entanto, algo diferente está acontecendo agora, pois os últimos dados mostram um aumento das posições compradas pela primeira vez desde o começo de 2019.
De fato, as posições compradas já superaram os níveis do início do ano. Se essa tendência persistir, as posições compradas podem ultrapassar as vendidas nos próximos meses.
Por outro lado, vários desafios macroeconômicos, como juros mais altos, inflação persistente e desaceleração do crescimento dos lucros, continuam sinalizando aversão ao risco para os investidores.
Então, é hora de ser otimista ou pessimista com o S&P 500?
Bem, não temos certeza. Mas o que sabemos é que acertar essa resposta não é tão importante quanto escolher as empresas certas para investir a longo prazo.
Enquanto tentar prever o mercado é uma tarefa difícil, permanecer no mercado pode ser um grande aliado — ainda mais quando você encontra as empresas certas para investir a longo prazo.
É por isso que fazer análises fundamentais e técnicas completas é crucial para formar decisões de investimento e evitar resultados ruins.
Quando se trata de análise fundamentalista, o InvestingPro é a melhor ferramenta disponível para investidores de varejo. Ele oferece aos investidores de varejo acesso aos mesmos dados que os maiores bancos de investimento do mundo e gestores de fundos usam.
Para aproveitar ainda mais esses dados, os investidores podem combinar o poder do InvestingPro com a análise técnica, obtendo uma vantagem significativa sobre a concorrência. Na próxima seção, usarei o exemplo das ações da Apple (NASDAQ:AAPL) para mostrar como fazer isso.
Combinando as análises técnica e fundamentalista para avaliar as ações da Apple
Vamos começar analisando a Apple usando as ferramentas de avaliação de empresas do InvestingPro e a análise de gráficos e indicadores para obter algumas insights sobre as perspectivas das ações.
Fonte: InvestingPro
Usando a relação entre a análise de Fibonacci e a teoria das Ondas de Elliott, identificamos a onda 5, que corresponde ao topo das ondas impulsivas 1-2-3-4-5, seguida pela onda C, que representa o fim da correção a-b-c. Esta análise indica uma faixa de preço potencial entre US$ 160 e US$ 150.
Para confirmar nossa análise, usamos o InvestingPro, onde vemos o preço-justo e o preço-alvo estimado por 14 modelos diferentes, que coincide com um preço-alvo de US$ 159. Além disso, mostra uma possível queda de 8% com um baixo grau de incerteza.
Além disso, a análise do canal de preço mostra um intervalo de variação periódica entre US$ 131,5 e US$ 180, calculado como média entre a tendência de preço nos últimos 52 semanas, preço-alvo dos analistas (43), e as informações fornecidas pela plataforma InvestingPro.
Além da análise técnica, é fundamental avaliar a situação financeira da Apple. Essa avaliação envolve comparar a empresa com base em mais de 100 critérios em relação a outras do mesmo setor, fornecendo informações valiosas sobre sua estabilidade e desempenho gerais.
Fonte: InvestingPro
A empresa obteve uma nota de 3 em 5 ao se comparar com todos os seus concorrentes em margens de lucro, qualidade de lucros alta, mais liquidez do que dívida no balanço, e fluxo de caixa livre maior que o lucro líquido. Porém, ao olhar mais a fundo, podemos ver como a comparação com o mercado e concorrentes mostra a ação com avaliações não só absolutas, mas também relativamente altas.
Fonte: InvestingPro
Quando avaliamos a Apple com alguns dos indicadores mais conhecidos, os números causam preocupação. A capitalização de mercado atual da Apple é mais de 7 vezes suas receitas anuais, e está sendo negociada a um múltiplo de cerca de 29 vezes seus lucros.
Agravando essas preocupações, a projeção da empresa para o próximo trimestre prevê receitas iguais às do ano anterior, indicando um recuo de 5% em relação às estimativas anteriores. Isso marca o quarto trimestre seguido de desempenho de receita abaixo do esperado.
Somando-se a esses problemas, a liquidez da Apple, tanto em termos de caixa bruto (US$ 162 bilhões) quanto líquido (US$ 51 bilhões), está em tendência de baixa, se aproximando dos níveis vistos pela última vez no período de 2010-2014. Essa tendência é refletida pela redução nos dividendos, sugerindo ainda mais uma mudança na situação financeira da empresa.
Isso confirma minha visão pessimista sobre a ação.
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Aviso: este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer recomendação ou oferta de investimento.