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Cautela Com Inflação no Mundo

Publicado 12.11.2021, 10:13
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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Fechamos a semana com o mercado mais otimista pela aprovação da PEC dos precatórios na Câmara, mas não menos cauteloso pelo “arrombar da porta” do teto dos gastos, para acomodar as ambições políticas do presidente Bolsonaro. No exterior, algum alívio se observa com o setor imobiliário na China, mas também toda cautela é necessária, já que o buraco pode ser mais fundo do que se imagina. Nos EUA, o IPC mais elevado acendeu um sinal amarelo, sobre “o quão transitória” pode ser esta inflação ao consumidor. Ainda no Brasil, os dados do varejo desapontaram em muito pela perda de renda das pessoas, com a inflação mais elevada, impactando nas compras dos supermercados. Isso, com certeza, deve aparar as expectativas de uma puxada de 2,0 pontos na Selic no Copom de dezembro. Deve ficar mesmo em 1,5 ponto percentual.   

Juros e inflação

O tombo do comércio varejista deu um freio de arrumação nas ambições de um aperto monetário mais forte por parte do Bacen em dezembro. Se antes crescia a tese do ajuste de 2,0 pontos percentuais na Selic, para a reunião do Copom, agora parece que deve ficar mesmo nos 1,5 p.p. Membros da diretoria do Bacen “acham este ritmo apropriado e não observam mudanças mais drásticas no cenário”. A taxa fecharia este ano em 9,25% e não seria surpresa ir a 11% em 2022. Estudos indicam que o grosso do impacto do juro mais elevado deve ocorrer em meados do ano, mas boa parte ao longo e em 2023. No Bacen, é objetivo principal “reancorar” as expectativas e trazer o IPCA para algo próximo do centro da meta em 2022. 

No Congresso 

Arthur Lira já pensa em como tornar as “emendas do relator” mais transparentes no chamado “orçamento secreto”. Para Lira, a decisão do STF de suspender os pagamentos deve ser cumprida, mas contestada. Para ele, cabe aos parlamentares saber como pretendem usar estes recursos. No Senado, a PEC dos precatórios já está em discussão na CCJ, com o relator Fernando Bezerra avaliando os prós e contras. Há um debate sobre o espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões e a “sobra final” de R$ 9 a 10 bilhões, que deve ser direcionada para investimentos. Mesmo assim, é de se prever emendas para esta PEC e, possivelmente, seu ritmo atenderá ao “tempo político”, ou seja, nada será feito com açodamento ou pressa. 

Nos EUA

O desafio maior neste momento é saber “o quão transitória” é a inflação atual. Em outubro, o CPI registrou 6,2% no acumulado em 12 meses, influenciado diretamente pelos preços da energia. O Fed segue defendendo a tese de que esta é transitória, causada pela reabertura da economia, falta de insumos nas cadeias produtivas e alta das commodities. O problema é que não sabemos quanto deve durar este efeito transitório e para onde vai. No mercado, as expectativas indicam o CPI a 3,0% neste ano, acima da meta de 2,0%. 

Na China

É visão geral de que a setor imobiliário enfrenta o risco de um “colapso sistêmico”. Por isso, a necessidade de relaxar as políticas de regulamentação para o setor. Na quarta-feira, a Evergrande Group evitou um calote, pagando juros vencidos no “apagar das luzes”. Mesmo assim, crescem as opiniões de que as ações dos desenvolvedores e dos reguladores estão dando certo, com as dívidas vendidas no mercado interbancário. Aumentam também as demandas por empréstimos para fusões. Isso vem se refletindo na recuperação das ações das imobiliárias. 

Covid

Com a proximidade do inverno, hospitais nos EUA e em parte da Europa já começam a sentir o impacto de mais uma onda da Covid, desta vez, oriunda de muitos que resolveram não tomar a vacina. Na Holanda já se fala em quarentena na Europa Ocidental. São mais de 400 casos adicionais por 100 mil habitantes. Maioria são pessoas que se negaram a tomar a vacina. Alemanha e Áustria podem impor isolamento social e vacinas de reforço contra a pandemia. Na Alemanha, na quinta-feira foram mais 50 mil novos casos, quarto dia de alta diária. O número total de casos é de 4,89 milhões e o total de mortos, 97.198. 

Indicadores 

Pela PMC, do IBGE, as vendas do varejo levaram um tombo em setembro contra agosto, recuando 1,3% pelo conceito restrito e 1,1% pelo ampliado. Móveis e eletrodomésticos (-3,5%), supermercados (-1.5%) e material de construção foram os segmentos mais afetados, decorrente da perda de renda real das famílias ao longo do ano. 

PMC

O Indicador Antecedente de Emprego subiu 0,1 ponto entre setembro e outubro, alcançando 87,1 pontos, segundo a FGV. Este indicador, mais estável, liga o sinal de alerta sobre a recuperação do mercado de trabalho, impactado pela perda de fôlego da atividade econômica. 

Na Zona do Euro

Expectativa é de elevação da taxa de juros em dezembro de 2022. Por lá, gargalos de oferta não mostram sinais de normalização. Projeções do BCE indicam crescimento de 5,0% em 2021 para a UE. Na inflação, projeção é de 2,4%. Em 2022 crescimento previsto é de 4,3% e inflação a 2,2%. Desemprego deve ficar em 7,9% em 2021 e 7,5% em 2022. 

Reino Unido

PIB do terceiro trimestre avançou 1,3% contra o período anterior, abaixo das previsões dos analistas (+1,5%). Na comparação anual a alta foi de 6,8%, dentro do esperado. Sobre a produção industrial, recuou 0,4% em setembro contra agosto, na comparação anual avançando 2,9%.  

Mercados

No Brasil, o Ibovespa encerrou esta quinta-feira em alta de 1,54%, a 107.594 pontos, beneficiado pelos bons resultados corporativos e a aprovação da PEC dos precatórios. Já o dólar fechou em queda de 1,80%, R$ 5,403.  

Na madrugada do dia 12/11, na Europa (04h05), os mercados futuros operavam cautelosos: DAX (Alemanha) avançando 0,19%, a 16.114 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), -0,23%, a 7.367 pontos; CAC 40 +0,50%, a 7.094 pontos, e EuroStoxx50 +0,29%, a 4.370 pontos. Cautela pelo risco de contaminação da Covid na Europa Oriental. 

Na madrugada do dia 12/11, na Ásia (05h05), os mercados operaram em alta: S&P/ASX (Austrália), +0,83%, a 7.443 pontos; Nikkei (Japão) +1,13%, a 29.609 pontos; KOSPI (Coréia), +1,50%, a 2.968 pontos; Shanghai Composite +0,18%, a 3.539, e Hang Seng, +0,16%, a 25.287 pontos.

No futuro nos EUA, as bolsas de NY, no mercado futuro, operavam em alta neste dia 12/11 (05h05): Dow Jones, +0,08%, 35.859 pontos; S&P 500, +0,06%, a 4.646 pontos, e Nasdaq +0,29%, a 16.079 pontos. No VIX S&P500, 18,48 pontos, -1,49%. No mercado de Treasuries, US 2Y avançando forte 6,48%, a 0,5356, US 10Y +0,43%, a 1,565 e US 30Y, -0,88%, a 1,901. No DXY, o dólar -0,02%, a 95,153, e risco país, CDS 5 anos, a 235,5 pontos. Petróleo WTI, a US$ 81,00 (-0,72%) e Petróleo Brent US$ 82,26 (-0,74%). Gás Natural em recuando 1,07%, a US$ 5,09 e Minério de Ferro, 1,62%, a US$ 546,50. 

Na agenda desta quinta-feira, para os dados de serviços no Brasil, confiança do consumidor de Michigan nos EUA e produção industrial na Zona do Euro. 

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