Vamos falar sobre as opções de renda fixa isentas de Imposto de Renda, para aqueles investidores que almejam aplicações mais estáveis e seguras.
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É o caso de produtos financeiros como CRI que são Certificados de Recebíveis do Imobiliário, CRA, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, LCI Letras de Crédito Imobiliário e LCA, Letras de Crédito do Agronegócio.
CRIs e os CRAs, correspondem a títulos de crédito privado emitidos por securitizadoras, concebendo um direito de crédito ao investidor. Ou seja, corresponde a uma operação de recebíveis, na qual o produtor agrícola ou qualquer empresa com negócios no setor, usa o mercado de capitais para antecipar contas a receber, no caso do CRA. Já em relação ao CRI ao invés de ser para o setor agrícola está ligado ao financiamento de projetos no setor de imóveis.
Ao investir nos CRAs e CRIs, diferente de outros produtos financeiros de renda fixa, não contam com a garantia do FGC, então exige uma atenção por parte do investidor, onde ele deve avaliar a nota que é emitida por agências de riscos, conhecida como rating.
Em relação à rentabilidade, funcionam da mesma forma que outros produtos financeiros de renda fixa, onde temos títulos pós e pré-fixados, porém a diferença é que são isentos de impostos de renda sobre os seus rendimentos. Referente à rentabilidade, fique atento, pois quanto mais longo for o vencimento mais interessante fica a rentabilidade.
No caso de LCI e LCA, são emitidos por bancos ou cooperativas de crédito, que levantam recursos a serem emprestados para o setor imobiliário e agrícola, respectivamente. Estes são isentos de impostos de renda também, porém eles contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito para até 250 mil por CPF e instituição financeira.
O governo isenta o imposto de renda destes produtos financeiros, fomentando o crescimento tanto no setor agrícola quanto no setor imobiliário. É uma forma que o governo encontrou para incentivar os investidores a aplicarem seu capital nestes títulos, onde ambos os setores são responsáveis por mais de 30 % do PIB brasileiro, conforme informado pelo CEPEA.