As ações norte-americanas caíram nesta segunda-feira, em seu pior desempenho em quase um mês, pressionadas por uma retração nos setores financeiro e de bens de consumo discricionários, com alguns setores realizando lucros após uma semana de fechamentos recordes.
Os três principais índices acionários dos Estados Unidos haviam fechado em alta pela terceira semana consecutiva na sexta-feira, com o S&P 500 registrando seu sétimo fechamento recorde desde a eleição presidencial dos EUA em 8 de novembro, acima das máximas históricas em 2190.00.
Segunda analistas, a grande aceleração dos Índices pode ter sido impulsionada pela reação frente às eleições americanas, principalmente entre os setores mais sensíveis, entre eles o financeiro. Este recuo pode ter sido uma realização dos lucros.
No gráfico diário do S&P500, observamos como a cotação se movimenta dentro de um canal de alta, através dos seus topos e fundos ascendentes. Para um recuo mais acentuado, que poderia chegar até os 2112.50, somente após perder o suporte em 2190.00, que anteriormente era a máxima histórica.
Declaração do Ministro do Petróleo do Iraque causa reflexo positivo no Bovespa
Nesta segunda-feira o mercado brasileiro inicia pregão respeitando tanto a linha de fechamento do dia anterior quanto a zona de interesse formada anteriormente como demostramos no gráfico de M15, com o rompimento da zona interesse junto com as médias móveis simples de 200 e 20 e também a exponencial de 9 períodos ficou evidente que os compradores estavam no controle, fechando dia em alta atingindo os seus 62.856 pontos correspondendo a um ganho de + 2.1%.
Destaque tanto para as suas principais ações que obtiveram excelentes ganhos, como para o cenário Internacional com enfase para commoditie do Petróleo que acabou influenciando diretamente o Bovespa, trazendo assim um pouco mais de otimismo enquanto os investidores aguardam pela reunião do Copom e a votação da PEC do teto no senado.
Por Rodrigo Rebecchi e Jeimes Lopes dos Santos (Scot Consultoria)