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Agenda Pesada no Congresso

Publicado 18.10.2021, 09:58
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Abrimos esta semana carregados de fatos políticos.

No Senado, a CPI da Covid divulga o seu relatório final na terça-feira (dia 19) e muito barulho é esperado em torno da atuação do governo no combate à pandemia. Teremos relatos de algumas das famílias das vítimas dos mais de 600 mil óbitos. No rol das acusações contra o presidente, no total de 11, charlatanismo, crime contra a humanidade, etc. Votação deste relatório deve acontecer no dia 26.

Outra pauta importante vem da votação no Senado da Lei do ICMS, a estabelecer o valor fixo por litro de combustível nos estados. A expectativa é saber como Rodrigo Pacheco deve se comportar aos reclames dos governadores e até prefeitos, que prometem ir ao STF contra a medida.

Estejamos atentos também ao parecer do “Auxílio Brasil” e a votação da PEC dos precatórios na Comissão Especial da Câmara, com Artur Lira se esforçando para levá-la a plenário ainda nesta semana. Tem início o período de silêncio, antes da reunião do Copom, dias 27 e 28 de outubro. Interessante que neste tema, os diretores do BACEN pouco têm dado declarações desencontradas, tal qual no FED.

Na agenda de indicadores, destaque para os variados indicadores de atividade na Europa, EUA, Japão e China. Nos EUA, estejamos atentos também ao Livro Bege, e no Brasil, aos dados externos do Bacen.

Tema que concentra as atenções no mundo, no entanto, é saber como os bancos centrais devem atuar daqui para frente, diante da inflação de commodities e a ameaça presente de desaceleração das economias, em muito, pela falta de insumos nas várias cadeias produtivas (falta de energia). É o fantasma da “estagflação” a rondar.

Christine Lagarde acha este temor de estagflação na Europa algo exagerado, considerando ainda a inflação transitória. Já o presidente do Bacen inglês acha que terá que intervir se houver risco de inflação.

Na China, a percepção é de que a inflação ao produtor deve se manter elevada por mais algum tempo. Em setembro, o PPI subiu 10,7% pela taxa anualizada, maior alta da série histórica.

Na agenda da semana, estejamos atentos, portanto, aos vários discursos dos presidentes dos bancos centrais, como Jerome Powell, junto com Janet Yellen, no Conselho de Supervisão e Estabilidade Financeira do Congresso americano. Ainda teremos discursos dos presidentes dos bancos centrais da Europa e do Reino Unido.

Na agenda de indicadores, estejamos atentos ao Livro Bege nos EUA na quarta-feira, e os variados índices de inflação da Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido, além dos PMI da Europa. Nos EUA, ainda uma bateria de balanços corporativos do terceiro trimestre.

  1. Bacen realiza um novo leilão extra de swap nesta segunda-feira, com lote menor do que nos últimos dias (até 10 mil contratos, totalizando US$ 500 mil). Entre as 10h30 a 10h40, Bacen também fará leilão de até 14 mil contratos (US$ 500 mil) para demanda de overhedge. Na leitura do especialista Sergio Goldestein, é preciso “quebrar a espiral negativa do câmbio, há muito tempo se retroalimentando”. Se no passado sua preocupação maior era com o passthrough, agora é com a estabilidade, “com o evitar de novas turbulências neste mercado”. Para Sergio, “o Bacen não tem que sair vendendo grandes lotes, nem distorcer o prêmio de risco, se descolando dos fundamentos e gerando oscilações de ativos. Sua atuação deve ser discricionária e imprevisível”. Mais ainda. Achamos que o Bacen deve atuar sem avisar, não sinalizar nada aos mercados, sobre o que pretende ou o que pode parecer seu “patamar ideal de câmbio”.

  2. No governo, técnicos do Ministério das Energias tentam convencer o presidente Bolsonaro a manter a bandeira de “escassez hídrica”. Mesmo com o retorno das chuvas nas regiões Sul e Sudeste, a situação ainda demanda alguma atenção. Os reservatórios ainda estão em nível muito baixo, e o acionamento das termoelétricas inevitável. Na quinta-feira, dia 21, teremos uma reunião no Ministério das Minas e Energia para discutir o tema.

  3. Neste chamado “choque de energia pelo mundo”, o petróleo operava em forte alta nesta segunda-feira, depois de oito semanas de alta, com o mercado a enfrentar uma crise energética global antes do inverno no Hemisfério Norte. Os futuros de NY operavam a US$ 83, depois de subir 3,7% na semana passada, limitando o período mais longo de ganhos semanais desde 2015. A escassez de gás e de carvão na Ásia, impulsiona esta demanda de derivados de petróleo. Isso coincide com a recuperação das economias, depois da Covid.

  4. Na Ásia, os mercados operaram em queda nesta segunda-feira, o mesmo acontecendo com os futuros de ativos nos EUA, decorrente da alta nos preços da energia, elevando a inflação e pressionando os treasuries (ver ao fim).

  5. Na China, as autoridades têm atuado para evitar o “efeito contágio” da crise de liquidez, enfrentada pela mega incorporadora China Evergrande Group ADR (HK:3333) (OTC:EGRNY), contaminando outras empresas do setor imobiliário. O objetivo aqui é evitar o “risco sistêmico”. Disse o presidente do Banco Popular da China, Yi Gang, em evento anual do G30, que “apenas um terço dos passivos da Evergrande são detidos por instituições financeiras”. Como sabemos, a dívida da incorporadora chega a US$ 300 bi. Para o presidente do BPofC, “um dos desafios é aguentar o calote de muitas destas empresas”.

  6. Na leitura do Bacen chinês, “os riscos são controláveis e improváveis de se espalhar”. O banco vem pedindo aos credores que mantenham o crédito ao setor “estável e ordenado”. O fato é que há uma preocupação de que esta crise esteja sim se espalhando pelo setor, ainda mais depois do default da Fantasia Holdings, e um “aviso” da Sinic Group.

Indicadores

Na China

Pelos impactos da nova cepa Delta e falta de carvão e outros insumos para mover a economia do País, o PIB anual do terceiro trimestre veio em crescimento de 4,9%, contra estimativa de 5,2%, e 7,9% no trimestre anterior. Contra o trimestre anterior, o crescimento ficou em 0,2%, contra estimativa de 0,5%. No ano, até o terceiro trimestre, crescimento é de 9,8%, contra o prévio de 12,7%.

Já a produção industrial anual de setembro veio em +3,1%, contra 4,5% no previsto, acumulando no ano 11,8%. Já as vendas do varejo anualizadas de setembro avançaram 4,4%, contra estimativa de 3,3% e acumulando no ano 18,15%. Por fim, a taxa de desemprego se encontra em 4,9% da PEA, contra a prévia de 5,1%.

China

Mercados

No Brasil, o Ibovespa fechou sexta-feira (dia 15) em boa alta de 1,29%, a 143.648. Na semana, o índice paulistano avançou 1,61% e no mês 3,31%. Já o dólar encerrou o dia em forte baixa de 1,1%, a R$ 5,455, depois das intervenções do Bacen, já tendo colocado mais de US$ 2 bilhões em contratos de swap extra. Na semana, a moeda americana acumulava alta de 1,58%.

Na madrugada do dia 18/10, na Europa (04h05), os mercados futuros operavam com perdas: DAX (Alemanha) recuando 0,48%, a 15.512 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), -0,22%, a 7.218 pontos; CAC 40 -0,61%, a 6.686 pontos, e EuroStoxx50 -0,58%, a 4.158 pontos.

Na madrugada do dia 18/10, na Ásia (05h05), os mercados operaram em alta: S&P/ASX (Austrália), +0,26%, a 7.381 pontos; Nikkei (Japão) +1,66%, a 29.025 pontos; KOSPI (Coréia), -0,28%, a 3.006 pontos; Shanghai -0,12%, a 3.568, e Hang Seng, -0,02%, a 25.335 pontos.

No futuro nos EUA, as bolsas de NY operavam em alta neste dia 18/10 (05h05): Dow Jones recuando 0,25%, a 35.087 pontos, S&P 500, -0,34%, a 4.447 pontos, e Nasdaq -0,32%, a 15.098 pontos. No VIX S&P500, 20,32 pontos, avançando 1,10%. No mercado de Treasuries, US 2Y avançando 5,06%, a 0,4213, US 10Y +1,98%, a 1,607 e US 30Y, +0,55%, a 2,061. No DXY, o dólar +0,11%, a 94,037, e risco país, CDS 5 anos, a 200,4 pontos. Petróleo WTI, a US$ 82,56 (+1,02%) e Petróleo Brent US$ 85,41 (+0,65%). Gás Natural em queda de 3,99%, a US$ 5,19 e Minério de Ferro, -2,27%, a US$ 711.

Na agenda desta segunda-feira (18), os dados fiscais americanos e a produção industrial de setembro. Na China, os dados de PIB e de produção industrial acabaram aquém do esperado.

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