Há um tempo, eu escrevi sobre algumas oportunidades que eu estava vendo no momento e fiz um resumo comentando sobre os principais pontos de cada case.
O interessante é passar alguns “trade ideas” para quem se sentir interessado e continuar procurando mais sobre as companhias. Vale ressaltar que nenhuma companhia citada aqui é uma recomendação e sim, apenas a minha visão com base em dados e informações públicas que qualquer outro investidor teria acesso.
Como serão empresas, não teria como fazer uma tese tão detalhada assim para cada uma, com vários gráficos e etc. Mas confesso que ficou bastante informacional e o intuito é sempre ajudar.
Dito isso, vamos ao que interessa!
Ambipar (SA:AMBP3)
Ambipar é uma companhia que atua no segmento de gestão ambiental (ela é líder) e resposta a emergência. Dessa forma, com as companhias que ela vem adquirindo desde o IPO, ela começou a atuar em vários nichos interessantes.
Hoje a companhia atua por dois segmentos. A Ambipar Enviroment, que atua com gestão e valorização de resíduos, ajudando companhias a diminuírem a utilização de matérias primas e reduzindo custos. Faz também, coleta e transporte de resíduos, tem software de gestão, coprocessamento e muito mais.
E a, Ambipar Response, que atua atendendo a chamados de emergências ambientas, químicos ou biológicos. Atuam com prevenção de acidentes, respostas a emergências, serviços industriais, equipamentos de combate a incêndios e etc.
Dentro dessas duas temos diversas outras companhias interligadas. Hoje a Ambipar Enviroment representa 43% da receita total, enquanto a Ambipar Response contribui com o restante. Como, é possível notar, bem equilibrado em questão de participação.
E falando dos últimos resultados, só a Envoriment cresceu 225% em comparação ao mesmo ano anterior. Isso ocorreu graças as novas aquisições e as capturas de sinergias de aquisições já existentes.
Vale ressaltar que hoje a Gestão de Resíduos é mais de 50% da receita total da Enviroment. Enquanto na Response, a maior contribuição tem vindo de US, mesmo sendo só 13% das suas regiões. A Receita Total cresceu 175% no ano.
Outro ponto positivo e muito inteligente da companhia, foi a diversificação internacional. Na Ambipar Response, cerca de 73% da receita bruta já vem de mercados externos. Além disso, conseguiram expandir ainda mais no mercado dos EUA, um aumento de 29% em relação ao 3T21.
Não obstante, EBITDA alcançou R$516 milhões e cresceu 161% em 2021. As novas aquisições ajudaram a impulsionar o EBITDA. A companhia continua na mira do crescimento, já que ela encerrou o último trimestre com uma boa posição de caixa (R$739 milhões), com uma alavancagem de 2,5x e captando mais R$750 milhões via debentures.
Apesar do cenário mais desafiador, ela tem entregado um crescimento bem expressivo nos últimos tempos e negocia a um valuation bem interessante. Fiz um reverse DCF, requerendo uma TIR mais alta (25%), para sair a 8x EV/EBITDA daqui 5 anos.
Dessa forma, ela precisaria entregar um crescimento de 32,5% nos próximos anos para justificar essa saída. Como o CAGR histórico do EBITDA foi de 69,3%, me parece bem factível que ela consiga. O que torna ela uma companhia bem interessante de se ter no radar.
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JBS (SA:JBSS3)
A JBS é uma das maiores companhias de proteína do mundo. O último resultado da JBS mostrou que a companhia está cada vez mais em um momento favorável. Não só por conta do segmento dela, mas por conta dela. É uma companhia muito melhor que há 2 anos atrás.
Antes de entrar no resultado de cada uma. Vale comentar que a companhia recebeu o título de Investment Grade, cancelou 137 milhões de ações em tesouraria e aprovou uma recompra de ações de até 10% das ações em circulação.
Além disso, foram 7 aquisições estratégicas anunciadas em 2021, seguindo a visão de diversificação de proteínas e de geografias, totalizando $2,1 bilhões, com receita incremental de $1,9 bilhão.
Só no 4T21, a companhia quase entregou R$100 bilhões em receita, um aumento modesto frente ao trimestre anterior, porém 28% acima do 4T21. Olhando para o ano, a JBS entregou pouco mais de R$350 bilhões, um crescimento de 30% frente ao mesmo período anterior.
Além disso, todos os segmentos da companhia cresceram a receita (como eu havia comentado no início do texto): Seara (+34,2%), JBS Brasil (+5,1%), JBS USA Bovinos (+38,3%), JBS USA Suínos (+14,1%) e PPC (+34,0%).
No período, cerca de 76% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos (ou seja, EUA, já que 77% da receita líquida dela vem de lá) em que a companhia atua e 24% por meio de exportações.
Não obstante, o Fluxo de Caixa de Operacional da companhia foi forte. Foram R$10,3 bilhões no 4T21 (cerca de 41% da geração de caixa operacional de 2021 só no 4T21!), aumento de 50% YoY, em função da melhor performance operacional.
A Dívida Líquida de 2021 encerrou em R$69,3 bilhões, um crescimento de R$23,1 bilhões na comparação anual, explicado por: (i) recompras no montante de R$10,6 bilhões; (ii) M&As no valor total de R$9,3 bilhões; e (iii) R$6,3 bilhões de dividendos adicionais e antecipação.
Segue 1,5x o EBITDA, bem saudável. Continuo positivo com o case de JBS e acho que ainda não chegou no valor justo da companhia. Enquanto a normalização do “boom” do ciclo do setor demora a acontecer e a inflação de proteínas levou a JBS para um novo patamar, eu continuo vendo a companhia com bons olhos para 2022.
A saída do BNDS foi um grande marco para quem acompanhava o case e a companhia continua com as suas recompras, que foram aprovadas em até 10% do free-float (ou 116 milhões de ações) de novo. Além disso, ela entregou 8,2% de yield para os seus acionistas em 2021, distribuindo cerca de R$7,4 bilhões.
Dito isso tudo, negociando a 4,7x EV/EBITDA para 2023 e bem abaixo da média histórica de 7,8x (e de pares globais, como a Tyson Foods (NYSE:TSN))… Fica complicado de ignorar.
Taurus Armas (SA:TASA4)
Hoje, mais do que nunca, a Taurus é uma companhia completamente diferente do que ela era a 3-4 anos atrás. O resultado do 4T21 e o encerramento do ano fiscal dela demonstra a seriedade e o comprometimento que a alta administração tiveram com as mudanças.
Em menos de 2 anos, podemos afirmar que a Taurus é a maior vendedora de armas curtas no mundo, considerando as principais companhias dos Estados Unidos, tais como Smith & Wesson e Ruger, e muito maior do que outras empresas tradicionais do setor sobre as quais possuímos informações, como Colt, Springfield, Beretta, SIG, CZ, Colt, Walther, FN e HK.
Em termos operacionais, em 2021, foram 2,25 milhões de armas produzidas, crescimento de 44,5% em relação ao ano anterior. A fábrica dos EUA, em processo de ramp up, atingiu a produção de 868 mil unidades no ano, volume superior ao estimado inicialmente como capacidade máxima da unidade de 800 mil armas/ano, considerando a estrutura original, que não demandou investimentos da Companhia em função do acordo firmado com o governo do Estado da Georgia.
Outro ponto interessante, que mostra a força da marca e o aumento de market share, é que mesmo com o indicador de número de pessoas com interesse em adquirir armas de fogo (NICS) caindo 12% em relação ao ano de 2020, as vendas da Taurus aumentaram 23,4% em 2021.
Falando dos últimos resultados, foram 2.348 mil unidades vendidas em 2021, volume 27,9% superior ao registrado no ano anterior, com aumento em todos os mercados de atuação. Os EUA foram responsáveis pela venda de 1.870 mil unidades, ou 79,7% do total no ano, e crescimento de 23,4% em relação ao volume de vendas realizado nesse país em 2020.
Já no Brasil, onde o mercado para os produtos da Taurus é bem menor, o crescimento das vendas no mesmo período foi de 32,9%, enquanto nas exportações para os demais países as vendas foram crescendo gradativamente no decorrer do ano, atingindo aumento de 163,3% ante a 2020.
Além disso, ao final do exercício, a Taurus registrava back order de 982 mil unidades de armas para entrega nos mercados norte-americano e brasileiro, volume equivalente a mais de 5 meses de produção integrada nos dois países.
O excelente crescimento das vendas, ajudou a ofuscar o CPV maior causado pelo aumento no preço dos insumos devido a quebra na cadeia de suprimentos. Isso corroborou para que a companhia conseguisse entregar um Lucro Bruto de R$1,32 bilhão em 2021, o que representa um crescimento de 67,3% em relação ao ano anterior.
Por fim, vou comentar do endividamento. O crescimento dos negócios e a geração operacional de caixa proporcionaram uma liquidez maior para a companhia.
Assim, comparando a posição da dívida bruta no encerramento dos exercícios de 2021 e de 2020, houve redução de 20,0% ou R$173,4 milhões na dívida bruta no período. Ao mesmo tempo, dado o aumento do saldo de caixa e aplicações, a dívida líquida diminuiu em R$338,7 milhões ou 43,7%.
No encerramento de 2021, a Taurus USA tinha zerado seu endividamento financeiro, de modo que a totalidade da dívida da companhia era da Taurus no Brasil e, em termos de moeda, 93,7% da dívida bruta era em dólares.
Como também a maior parte das vendas da Taurus são realizadas no exterior (73,2% da receita líquida em 2021), a companhia conta com hedge de moeda natural para essa dívida em moeda estrangeira.
Dessa forma, sua alavancagem financeira passou por completa reversão de perfil, com drástica redução do indicador dívida líquida/Ebitda que, no encerramento do exercício de 2021, atingiu 0,4x.
Estamos diante de um dos cases mais atraentes na bolsa. Eu fiz um reverse DCF requerendo uma TIR de 25% (para forçar a barra do modelo mesmo), querendo sair a 2x EV/EBITDA daqui 5 anos. O CAGR do EBITDA dos últimos 3 anos foi de 132%.
Dessa forma, a companhia precisaria entregar apenas 37,3% ao ano. O que me parece bem factível, dado ao que ela já entregou e dado aos avanços que a companhia tem feito nos últimos tempos.
ENTREVISTA: Taurus se tornou maior vendedora de armas curtas no mundo, diz CEO
Sequoia (SA:SEQL3)
A companhia é uma operadora logística asset light no Brasil. A Companhia oferece serviços completos no segmento de transporte e logística, com foco na realização de entregas expressas.
Sendo que, sua plataforma tecnológica proprietária e escalável permite com que a companhia seja uma operadora de logística dedicada a oferecer soluções customizadas e flexíveis para cada tipo de negócio e cliente, conferindo eficiência operacional e níveis de serviço mais confiáveis em cada etapa da cadeia de entrega.
Operando com 3 vertentes: Serviços de Transportes B2C, Serviços de transportes B2B e Serviços de Logística/Produtos Digitais. Hoje ela parece um dos melhores cases para quem quer se expor ao varejo digital no Brasil.
No último resultado (4T21), ela apresentou uma Receita Bruta atingiu R$1,8 bilhão, aumentou de 53,3% vs 2020. Quantidade de pedidos acelerou e atingiu 18,6 milhões no 4T21, alta de 51,1% e 53,1 milhões em 2021, alta de 28,6 vs 2020.
Sendo que só no B2C (cerca de 60% da receita bruta da companhia) foi de 17,1 milhões, uma alta de 54,8% e superando o mercado de e-commerce geral em 3x. Além disso, foram 47,5 milhões em 2021, um aumento de 28,5% frente ao mesmo ano anterior.
Hoje, a Sequoia está em 487 cidades (cobertura de 71% do PIB), em 23,2mil pontos, com 75 bases próprias, presença em 4374 municípios (cobertura de 94% do PIB) e com 14mil motoristas parceiros cadastrados.
Na BlackFriday e no Natal, a companhia conseguiu surfar muito bem o período e consequentemente, refletiu positivamente na receita bruta do segmento B2C. Na Black Friday, o crescimento de pedidos foi de 81% e a receita bruta evoluiu 57% em comparação com 2020. Já no Natal, apresentaram um aumento ainda mais forte, sendo 135% no número de pedidos e atingimos uma receita bruta 108% maior na comparação com 2020.
Dessa forma, foi possível a companhia entregar um EBITDA (Ex-IFRS) de R$53 milhões no trimestre, alta de quase 40% vs 4T20. No ano, o EBITDA (Ex-IFRS) totalizou R$140,7 milhões, um aumento de 56,6% frente ao mesmo período anterior e com um ganho de 0,3p.p. na margem EBITDA.
Os efeitos positivos vieram, principalmente, das frentes de automação, sinergias de adquiridas e ganhos de escala com o crescente volume de pedidos da operação, apesar da pressão inflacionária registrada período.
A dívida líquida encerrou em 1,6x no 4T21. De qualquer forma, ela ficou mais alongada em comparação ao 3T21 (sendo 70% ficando para 2023/2024).
Eu vou ser sincero, essa é de longa uma das companhias mais interessantes que eu olhei nos últimos tempos. Ela é asset light, fizeram boas aquisições nos últimos tempos e estão virando um ecossistema, possui uma via de crescimento muito interessante no B2B, vem apresentando um crescimento muito forte nos últimos anos e já cobre uma boa parte do país com os seus serviços.
Mas e aí, ela está cara? Eu julgo que não. O CAGR do EBITDA dos últimos 3 anos foi de 71%. Requerendo uma TIR de 20% para os próximos 5 anos para sair a 8x E/EBITDA, o CAGR implícito que ela teria que entregar seria de 29%.
Sendo assim, me parece plausível que a empresa consiga entregar esse crescimento, mesmo com o aumento de despesas com combustíveis, fretes e outras despesas das suas operações no curto prazo. Pressões que a companhia já comentou que está tomando providências desde o ano passado.
Eternit (SA:ETER3)
A Eternit conseguiu vencer diversas adversidades durante o 4T21 e mostra que arrumação da “casa” está bastante séria. A Companhia prosseguiu com as ampliações das unidades do Rio de Janeiro e de Goiânia, dentre outros projetos do programa de modernização das unidades de fibrocimento, que juntas representarão um adicional na capacidade produtiva de 7 mil toneladas por mês, cerca de 10% da capacidade atual.
A conclusão da ampliação da fábrica do Rio de Janeiro está prevista para o 1T22 e da fábrica de Goiânia para o 2T22. Além disso, ela seguiu realizando as vendas das telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10, ainda de forma restrita a projetos selecionados, cumprindo mais uma etapa importante do desenvolvimento do negócio. Em dezembro, a telha fotovoltaica de fibrocimento F-140 teve seu registro homologado pelo Inmetro, cumprindo assim a etapa final do processo de registro do novo produto.
No âmbito do Plano de Recuperação Judicial, a Eternit realizou neste trimestre pagamentos aos credores concursais da Classe I no montante de R$ 655 mil. Assim, a dívida concursal da Eternit ao final do exercício de 2021 totalizou cerca de R$ 45 milhões, dos quais R$ 37 milhões se referem ao empréstimo contratado em 2014 junto ao Banco da Amazônia (SA:BAZA3) – BASA para implantação da unidade de fibra de polipropileno da Eternit Amazônia.
Apesar do setor estar passando por um arrefecimento por conta do cenário econômico local e global. A companhia já apresentava uma esfriada nas vendas de telhas de fibrocimento desde o 1T21.
Entretanto, mesmo com essas nuances, a ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), manteve o crescimento de 8% para o setor em 2021. Além disso, a Confederação Brasileira da Indústria (“CNI”), comentou que o setor de construção civil deverá apresentar em 2021 um crescimento acima do esperado, com previsão de 8,2%.
De qualquer forma, houve crescimento de 14% nas vendas das telhas de fibrocimento em relação a 2020, com os volumes totalizando 711 toneladas.
Mudando para o segmento de sistemas construtivos (que contempla os painéis cimentícios e as placas), ele registrou o sexto trimestre consecutivo de crescimento de vendas. O volume de vendas foi superior a 97% frente ao mesmo período anterior.
Tem sido um crescimento bem interessante de ser observar a cada trimestre. No acumulado do ano, as vendas totalizaram cerca de 16 mil toneladas, superior em 89% em relação ao volume comercializado em 2020.
Passando agora para a produção de PP (fibra de polipropileno), o insumo utilizado para a fabricação das telhas e dos sistemas construtivos. Esse totalizou cerca de 3 mil toneladas, superando em 9% o desempenho registrado no 4T20.
Para encerrarmos essa parte, o segmento de Crisotila (que é usado para fazer o amianto), apresentou uma exportação de cerca de 37 mil toneladas no 4T21, representando um crescimento de 27% em relação ao 4T20.
Em novembro, foi anunciada a implantação de uma nova fábrica de telhas de fibrocimento na região Nordeste do país, na cidade de Caucaia-CE, representando um investimento de cerca de R$ 165 milhões, com início de operação prevista para 2023. A nova unidade industrial terá capacidade inicial de 7 mil toneladas por mês, sendo possível, em uma segunda etapa, a sua duplicação utilizando a infraestrutura ora em construção.
Diante da demanda aquecida no segmento de fibrocimento, da aquisição da Confibra e do projeto greenfield do Ceará, a Companhia anunciou ao mercado, em janeiro/22, a ampliação de capacidade da unidade de Manaus para 18.000 mil t/a, representando um adicional de 40% da capacidade atual. A conclusão da ampliação da fábrica de Manaus está prevista para o final de 2023 com investimento estimado de R$ 24 milhões.
A companhia apresentou um EBITDA Ajustado (excluindo todos os não recorrentes) de R$76,2 milhões no 4T21, um crescimento de 13,2% vs 4T20. Hoje, praticamente no final da RJ, a companhia conta com menos “não recorrentes” para sujar a sua DRE. De qualquer forma, no acumulado do ano, a companhia continuou entregando um EBITDA Ajustado forte, com crescimento de 176% frente ao ano de 2020.
A companhia continua caixa líquido positivo de R$181 milhões. No exercício encerrado em dezembro de 2021, o endividamento bruto da Companhia recuou 44% frente ao mesmo período de 2020 totalizando R$ 37 milhões, constituído unicamente pela dívida junto ao Banco da Amazônia, relativa ao empréstimo contratado para funding do investimento da unidade da Eternit da Amazônia (fibra de PP).
Mais uma vez, eu volto a comentar, temos uma companhia que está saindo de uma RJ muito mais forte, com seus segmentos reorganizados e voltando a colher frutos, com duas modernizações de fábricas para serem entregues em 2022 que tendem a adicionar 10% de aumento da capacidade atual e uma aquisição feita que já aumenta em 20% a capacidade de telhas de fibrocimento.
Sem dívida, com uma boa margem bruta, novos produtos sendo testados e negociando a 3x lucros e 2,8x ev/ebitda para 2022, é uma candidata a se olhar com mais carinho.