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2 ETFs para se Proteger da Volatilidade do S&P500

Publicado 24.05.2021, 11:32
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Maio foi o mês em que a volatilidade voltou ao mercado, e com viés de baixa. Em vista das impressionantes valorizações de dois dígitos dos índices mais amplos no ano passado, além de valuations nas alturas, os investidores podem estar se perguntando como podem proteger suas carteiras contra um potencial impacto.

Diversificação reduz volatilidade dos retornos

Para proteger suas carteiras, os investidores geralmente assumem posições em diferentes ativos para reduzir a volatilidade dos retornos. Uma grande variedade de ferramentas e estratégias de hedging pode ser usada.

Como parte da diversificação, os investidores podem comprar cotas de fundos (ETFs) que ajudem a proteger seus portfólios ou ainda ganhar com os mercados em queda. No artigo de hoje, nosso foco será o índice do S&P 500, que subiu cerca de 10,6% no acumulado do ano e 40,9% nos últimos 12 meses. O índice atingiu sua máxima histórica (ATH) em 7 de maio.

Em janeiro, discutimos como os investidores poderiam considerar uma compra no fundo SPDR® S&P 500 (NYSE:SPY) para embarcar nos movimentos de alta. O SPY está em torno de US$415 atualmente, e o desempenho desse ETF espelha o do índice de referência.

Vamos então falar sobre dois ETFs que podem ajudar os investidores que estão preocupados com os riscos no mercado mais amplo no curto prazo.

1. Cambria Tail Risk

  • Preço atual: US$18,82
  • Variação nas últimas 52 semanas: $18,61 - 22,75
  • Retorno do dividendo (Yield): 1,26%
  • Taxa de administração: 0,59% por ano

Já discutimos em artigos anteriores estratégias de proteção usando calls cobertas com opções de LEAP, compras diretas de puts e travas de baixa com opções de venda. Essas estratégias podem ser usadas tanto para proteção quanto para operações especulativas.

No entanto, a maioria dos investidores de varejo não se sente confortável com essas abordagens mais avançadas, mesmo que seja apenas para hedging. Por isso, estamos vendo a entrada de vários ETFs focados em estratégias com derivativos no mercado.

O Cambria Tail Risk (NYSE:TAIL), que tem uma carteira de opções de venda adquiridas no mercado americano, é um exemplo desses fundos.
TAIL Semanal

As cotas do TAIL começaram a ser negociadas em abril de 2017 e o fundo possui mais de US$292 em ativos. Esse fundo, defensivo por natureza, tem gestão ativa e busca mitigar o risco de quedas bruscas no mercado.

O TAIL investe uma pequena porcentagem (um pouco mais de 5%) em uma cesta de puts fora do dinheiro no índice S&P 500. Esses opções de venda são uma aposta no declínio no índice e também no aumento da volatilidade. O resto dos ativos do TAIL está investido em títulos do tesouro americano e caixa.

Desde o início do ano, o TAIL registra queda 8,5%. Sua mínima recorde foi no fim de abril, mais ou menos na mesma época em que o S&P 500 registrava máxima histórica. Em outras palavras, em mercados de alta, o TAIL tem prejuízo, ainda que limitado. Esse fundo perderá dinheiro nos anos em que o S&P 500 fica positivo.

Mas os investidores que esperam um declínio e o aumento da volatilidade do desempenho do S&P 500 nas próximas semanas podem considerar uma compra para proteção de curto prazo. Se o S&P 500 recuar, a expectativa é que o fundo registre retornos positivos.

2. ProShares Short S&P 500

  • Preço atual: US$15,97
  • Variação nas últimas 52 semanas: US$15.69 - 23.84
  • Taxa de administração: 0,9%

O segundo ETF é um fundo inverso com cotas negociadas na bolsa. Embora os fundos inversos sejam uma boa ferramenta de hedging, são mais apropriados para operações de curto prazo. Por isso, os investidores precisam monitorá-lo cuidadosamente e, eventualmente, rebalancear as posições para manter a proteção.

SH Semanal

O ProShares Short S&P500 (NYSE:SH) busca resultados de investimento diários que correspondam ao inverso (-1x) do desempenho diário do índice S&P 500. Ele começou a ser negociado em junho de 2006 e possui um patrimônio líquido de US$ 1,53 bilhão.

Devido à composição dos retornos diários, qualquer posição mais alongada pode gerar retornos diferentes da meta de -1x. Em outras palavras, para períodos maiores que um pregão, o SH não necessariamente se moverá ao equivalente ao inverso do S&P 500.

Para atingir o efeito inverso desejado diariamente, esses fundos investem em derivativos, principalmente contratos futuros e de swap. Em períodos maiores, é preciso considerar os efeitos negativos de rebalanceamento e tempo.

Até agora no ano, o SH registra queda de cerca de 11% e, nos últimos 12 meses, já perdeu quase 33% do seu valor. Para objetivos de curto prazo, os fundos baixistas podem ser valiosos, especialmente para traders experientes. Os investidores de longo prazo devem aprender mais sobre esse tipo de estratégia antes de embarcar em um fundo inverso.

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