- A correção das ações da Tesla pode representar um ponto de entrada, mas seu futuro depende dos planos ambiciosos para 2025.
- Os fortes resultados da Microsoft escondem preocupações com os gastos em inteligência artificial e a concorrência, criando riscos para o crescimento no curto prazo.
- Com ambas as ações em momentos críticos, seus próximos movimentos poderão revelar se o mercado enxerga potencial de longo prazo ou desafios à frente.
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Esta semana marca um momento crucial na temporada de balanços nos EUA, com os investidores atentos aos resultados das "7 Magníficas". Tesla (NASDAQ:TSLA), Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Meta (NASDAQ:META) divulgaram seus números ontem, enquanto a Apple (NASDAQ: NASDAQ:AAPL) apresentará seus resultados hoje.
Ao analisar os relatórios, Tesla e Microsoft mostram cenários opostos. A Tesla ficou abaixo das expectativas, enquanto a Microsoft superou as projeções.
Mesmo assim, a reação imediata do mercado foi relativamente contida, com oscilações limitadas a 4-5%, bem abaixo da volatilidade esperada para essas ações, especialmente a Tesla, que costuma registrar variações acima de 10%.
Com alguns dos principais balanços já divulgados, veja a seguir duas big techs que merecem atenção neste momento.
1. Tesla: uma oportunidade de compra?
Os últimos resultados trimestrais da Tesla ficaram abaixo do esperado, e a empresa registrou sua primeira queda anual de vendas em 2024. Ainda assim, a administração mantém um tom otimista, projetando recuperação em 2025, impulsionada pelo lançamento de um novo modelo de baixo custo. Investidores também monitoram os avanços nos projetos de veículos autônomos e possíveis tarifas sobre concorrentes chineses, que podem beneficiar a empresa.
Atualmente, analistas seguem otimistas com a Tesla, atribuindo um preço-alvo de US$ 318,5, segundo dados do InvestingPro.
No gráfico da ação, observa-se uma correção próxima à zona de demanda na faixa de US$ 360. Esse nível pode representar um bom ponto de compra caso o papel se recupere. Caso contrário, o próximo suporte está em US$ 320. Vale destacar que a ação apresenta leve alta no after-market, reduzindo a probabilidade de uma queda imediata para a região dos US$ 360.
2. Microsoft: queda pós-balanço se intensifica
A Microsoft superou as estimativas tanto em receita quanto em lucro por ação, mas, ainda assim, suas ações recuaram mais de 4% no after-market. Esse movimento pode ser explicado por números ligeiramente abaixo do esperado nas receitas das divisões Smart Cloud e Microsoft Cloud, além de um aumento expressivo nos gastos com inteligência artificial, que cresceram 175% em relação ao ano anterior, ultrapassando US$ 13 bilhões. Apesar do forte investimento, a Microsoft enfrenta concorrência crescente, especialmente com a chegada do DeepSeek na China, que oferece uma alternativa por uma fração do custo do ChatGPT.
No momento, analistas mantêm uma visão otimista para a Microsoft, com preço-alvo de US$ 509, segundo o InvestingPro.
Apesar dos bons resultados, a ação segue consolidada na faixa de US$ 455-410, podendo testar novamente o limite inferior. Caso perca esse suporte, o próximo nível relevante encontra-se na região de US$ 385.
Os investidores devem acompanhar de perto essa possível quebra de suporte, que pode representar uma oportunidade de entrada a preços mais baixos.
Conclusão
Tanto Tesla quanto Microsoft oferecem oportunidades interessantes após seus balanços, mas seus desempenhos dependerão de como enfrentarão os desafios à frente. Seja buscando aproveitar uma eventual correção ou se posicionando para o avanço da inteligência artificial, essas ações seguem no radar do mercado.
***AVISO: Este artigo é meramente informativo e não constitui qualquer oferta ou recomendação de investimento.
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