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Momento da renda variável é de seletividade, mas há oportunidades, dizem gestores

Publicado 30.03.2021, 18:36
© Reuters.
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Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - Selecionar os melhores investimentos em renda variável nunca é tarefa fácil, e fica ainda mais difícil em momentos de crise. Em meio à pandemia de coronavírus e aos desafios fiscais e políticos do Brasil, pode ser complicado visualizar quais setores e quais papéis devem se beneficiar em cada momento. Mas há oportunidades, segundo gestores.

Em evento virtual organizado pelo Banco Daycoval nesta terça-feira (30), os gestores Zeca Magalhães, da Tarpon Capital, Luiz Nunes, da Forpus Capital, e Anand Kishore, do Daycoval, discutiram o atual cenário da renda variável.

Para o curtíssimo prazo, de acordo com Luiz Nunes, o primeiro setor que deve se beneficiar do momento é o de commodities, com foco especial para frigoríficos, que têm se beneficiado de exportações, e Vale (SA:VALE3) e Petrobras (SA:PETR4). Ainda, Nunes acredita que a estabilização do câmbio e da taxa de juros devem beneficiar ações ligadas a infraestrutura, como Cosan (SA:CSAN3), CCR (SA:CCRO3), Ecorodovias (SA:ECOR3), Log-In Log-in (SA:LOGN3) e papéis de saneamento e concessões.

Quando questionados sobre quais são as suas apostas na bolsa de valores, Anand Kishore apontou indústrias que irão se valorizar com a volta da mobilidade, seguindo a aceleração da campanha de vacinação, como shoppings centers e locadoras de veículos. Dentro do setor de shoppings, que vem tendo uma boa performance neste mês, o gestor aponta sua preferência por Aliansce Sonae (SA:ALSO3).

Apesar de concordar em grande parte com Kishore, Zeca Magalhães aponta a importância de diferenciar questões conjunturais e estruturais: “É preciso entender, por exemplo, se os shoppings sofreram com a restrição da mobilidade, uma questão conjuntural, ou com o crescimento do comércio eletrônico, que é algo estrutural”, explica.

Outra aposta dos investidores são as chamadas ações seculares. Nesse segmento, Kishore declara preferência por Magazine Luiza (SA:MGLU3), que teve forte queda em março seguindo a rotação de carteira dos investidores e, por isso, hoje está muito barato. O gestor menciona ainda a ação do Banco Inter (SA:BIDI11), empresa que tem mostrado crescimento na base de clientes e na receita.

Nunes concorda: “A revolução tecnológica é uma tendência e passa por diversos setores, como varejistas, como Magazine Luiza, Via Varejo (SA:VVAR3), Centauro (SA:CNTO3) e Arezzo (SA:ARZZ3); infraestrutura, como Locaweb (SA:LWSA3) e Totvs (SA:TOTS3); fintechs, como Banco Inter e Stone (NASDAQ:STNE); e até educação, como Arko (NASDAQ:ARKO)”, aponta o gestor.

Mais seguro, o agronegócio também permanece no radar dos gestores. O setor, segundo Magalhães, se beneficia da escala e da adoção de tecnologias, que tende a ocorrer mais rapidamente entre os fazendeiros brasileiros do que os norte-americanos, principais concorrentes. O câmbio desvalorizado também joga a favor do setor, segundo o gestor.

Assim, apesar de fazer a ressalva de que o agronegócio é muito sub-representado na bolsa de valores, Magalhães diz apostar em Kepler Weber (SA:KEPL3), tanto no curto quanto no longo prazo, e em Brasilagro (SA:AGRO3), que deve ganhar com a valorização do preço da terra no país, que não está precificada. “É o tipo de investimento que pode combinar baixo risco e boa expectativa de retorno”, resume.

Kishore acredita ainda na continuação da boa performance da B3 (SA:B3SA3), com a maior presença de investidores pessoa física na bolsa.

Finalmente, Kishore defende que o cenário de alta de juros, inflação e incerteza fiscal pode assustar e causar certa realização da bolsa, mas que ações boas são sempre boas. “Gostamos de investir em empresas que independe do cenário irão ganhar market share, irão inovar, ganhar competitividade… São empresas que em momentos de sofrimento podemos comprar, porque no longo prazo irão dar dinheiro”, finaliza.

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