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Com revisões do PIB, taxas de juros sobem nos vértices curto e médio

Publicado 01.06.2021, 14:54
Atualizado 01.06.2021, 18:10
Com revisões do PIB, taxas de juros sobem nos vértices curto e médio
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O salto acima do consenso do Produto Interno Bruto (PIB) causou desinclinação adicional nos juros, à medida que o mercado assimilou o indicador e as perspectivas por ele trazidas. Por um lado, os vencimentos mais curtos subiram, à medida que reforçam as apostas de aperto monetário mais intenso. O Bradesco (SA:BBDC4), por exemplo, passou a estimar Selic a 5,75% ao fim deste ano. Do miolo da curva adiante, por sua vez, a perspectiva de o crescimento econômico ajudar nas contas públicas reforça a percepção de alívio, ainda que a situação política inspire cuidados.

A taxa do Depósito Interfinanceiro para janeiro de 2022 subiu de 5,071% na segunda-feira a 5,12% nesta terça. O janeiro 2023 passou de 6,688% a 6,75%. O janeiro 2025 foi de 7,885% a 7,92%. E o janeiro 2027 recuou de 8,474% a 8,44%. O diferencial entre as taxas de janeiro 2022 e 2027 passou de 340 pontos-base na segunda-feira a 332 pontos nesta terça.

O crescimento de 1,2% do PIB na margem no primeiro trimestre (bem acima dos 0,7% do consenso) desencadeou revisões para cima de diversas instituições financeiras. Entre as que aumentaram a previsão estão Goldman Sachs (NYSE:GS) (4,6% para 5,5%), Citi (3,6% para 5,1%) e Credit Suisse (SIX:CSGN) (4,0% para 4,9%), para citar apenas alguns.

Pesquisa relâmpago do Projeções Broadcast apurou que o mercado espera, agora, crescimento de 5% este ano.

Diante da pressão da atividade na inflação, também houve quem alterasse a estimativa de Selic. O Bradesco, por exemplo, passou a esperar juro a 5,75% ao fim deste ano, de 5,25% da projeção anterior. O BofA mudou o call de 5,75% para 6%.

E para o Barclays (LON:BARC), que passou a estimar PIB a 4,8% em 2021, os dados reforçam a aposta de Selic em 6,5% ao fim do ano. "Em suma, os riscos de alta para a atividade econômica e para a inflação nos deixam confortáveis com nossa projeção de normalização da política monetária", aponta o economista-chefe para Brasil do banco, Roberto Secemski.

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