A empresa de tecnologia Bemobi (SA:BMOB3) encerrou 2020 com lucro líquido de R$ 39,8 milhões, marca 23,2% superior à vista um ano antes. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no período foi de R$ 93,4 milhões, alta de 10,5% na comparação com o mesmo período de 2019. A margem Ebitda foi de 38,7%, leve aumento de 0,6 ponto porcentual.
A receita operacional líquida da Bemobi em 2020 foi de R$ 241,1 milhões, alta de 8,7% sobre o ano anterior, o que implica em uma taxa média composta de crescimento de 15% nos últimos quatro anos. Houve um avanço das operações internacionais, especialmente na África e Ásia, que responderam por 38% das receitas totais, contra 30% em 2019.
Durante o ano, a empresa teve uma média de 34 milhões de assinaturas pagas pelos usuários, número 16% superior ao de 2019. Já o volume de assinaturas pagas pelas operadoras foi de 29,4 milhões, crescimento de 4% na comparação anual. Foram 165,7 milhões de operações de microfinanças, aumento de 50% sobre 2019, representando uma média mensal de R$ 83 milhões em volume financeiro.
As despesas administrativas somaram R$ 67,6 milhões em 2020, sendo 63% em pessoal, 15% em hospedagem e 22% em despesas gerais, aumento de 4% sobre o ano anterior. O resultado financeiro da Bemobi foi negativo em R$ 2,1 milhões, redução da despesa de R$ 7,3 milhões vista em 2019. A geração operacional de caixa foi de R$ 77,8 milhões, alta de 47% sobre 2019. Os investimentos da companhia somaram R$ 15,6 milhões em 2020.