Por Senad Karaahmetovic
Investing.com - Jared Woodard, estrategista de investimentos e ETFs do Bank of America (NYSE:BAC), disse aos clientes do banco que as posições em caixa continuavam sendo as alocações mais seguras, em meio à maior volatilidade do mercado.
“Nossa alocação de ativos preferencial segue sendo: caixa > crédito > ações > títulos governamentais”, escreveu Woodard em uma nota.
No mercado acionário, a recomendação é que os investidores tenham posições defensivas. Isso significa aumentar a exposição ao setor de bens de consumo básicos e vender ações de tecnologia.
“As famílias americanas compraram US$ 4,4 trilhões em ações nos últimos dois anos e nunca as venderam, uma anomalia em relação a outros mercados baixistas; mas também era uma postura sensata, enquanto os resultados estavam positivos. Lucros em queda (-9% em 23), taxas de desconto mais altas e rendimentos de caixa tentadores devem levar a saídas de fluxos. Cabe ressaltar que, sempre que os padrões de crédito ficam tão restritivos, o resultado é uma recessão. Compre ações de produtos básicos (IYK) e venda tecnologia (QTEC) neste momento de redefinição de valuations”, acrescentou o estrategista.
É improvável que o mercado de trabalho esfrie tão cedo, uma vez que há cerca de dois milhões de trabalhadores ausentes, ao mesmo tempo em que o excesso de poupança permanece muito alto, observa Woodard.
“Não se deixe abalar pelas operações focadas em inflação. Padrões de vida globais mais elevados requerem mais energia de fontes densas e confiáveis. Tenha posições em empresas de energia de hoje (XLE) e também do futuro(XME, URA)”, concluiu o estrategista.