Investing.com – Com perspectiva de mudanças na taxa de juros brasileira Selic, a EQI Investimentos prefere exposição à renda fixa por meio de títulos pós-fixados, de acordo com relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta sexta-feira, 03 de janeiro.
“Agora projetamos que o ciclo de alta da Selic deve continuar, conforme sinalizado pelo último comunicado do Copom, alcançando 15,25% no início de 2025. Esperamos que essa taxa seja mantida ao longo de 2025, com uma queda gradual apenas em 2026 e 2027”, destaca a EQI.
A EQI prefere exposição a títulos pós-fixados, com participação a depender do perfil de investimento. Na sequência, estão os ativos atrelados à inflação, principalmente de prazos curtos e médios. Para os pré-fixados, que são menos expressivos em todas as carteiras, o foco está nos prazos médios, com pouca exposição no curto prazo e nenhum no longo.
- Investidor conservador: A alocação sugerida para o perfil conservador contempla 10% em pré-fixados, sendo 2,5% em curto e 7,5% em médio, além de 22,5% em inflação, 10% destes em prazo curto e 12,5% no médio prazo. Para pós-fixado, a recomendação é de 67,5%.
- Investidor moderado: Para o investidor moderado, são sugeridos 15% em pré-fixados, sendo 2,5% no curto prazo e 12,5% no médio prazo, além de 35% em inflação, destes 12,5% no curto prazo, 17,5% no médio prazo e 5% no longo prazo. A composição em pós-fixado cai para 50%.
- Investidor agressivo: O portfólio em renda fixa do investidor com perfil agressivo contempla 22,5% em pré-fixados, com 5% no curto prazo e 17,5% no médio prazo. Para inflação, o total atinge 32,5%, destes 10% no curto, 17,5% no médio e 5% no longo. O pós-fixado também é o queridinho, mas com fatia menor, de 45%.
Veja o exemplo de uma carteira composta por R$100 mil, para cada perfil de investimento: