O dólar registrava leve alta ante pares, em um mercado que segue reverberando as potenciais implicações das políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre as moedas de países suscetíveis a potenciais taxações, o yuan chinês caiu após o republicano citar que pode impor uma alíquota de 10% sobre produtos da China. O peso mexicano se recuperou da queda da véspera e o dólar canadense continuou penalizado por vendas. O peso argentino se desvalorizou após comentários do presidente da Argentina, Javier Milei.
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em alta de 0,10%, a 108,167 pontos. O dólar se apreciou a 156,55 ienes. A libra esterlina recuou a US$ 1,2321. O euro se depreciou a US$ 1,0417. A moeda americana avançou a 1,4387 dólar canadense, mas se desvalorizou a 20,5077 pesos mexicanos.
O dólar se apreciava ante o yuan chinês, após o republicano afirmar que discute a imposição de uma tarifa de 10% sobre os produtos importados da China. O porcentual, contudo, aliviou as preocupações de parte do mercado que esperava uma alíquota mais alta. O dólar subia a 7,2815 yuans no mercado offshore e se apreciou a 7,2728 no mercado onshore.
O peso mexicano conseguiu encontrar um suporte. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse na terça-feira que o seu governo defenderia sua soberania e independência, enquanto buscaria coordenação com os EUA após ordens assinadas na segunda-feira por Trump.
Outra moeda norteada por temas associados a Trump foi o peso argentino. Questionado se estaria disposto a retirar o país do tratado sul-americano para fortalecer as negociações com os americanos, Milei disse que "se a condição extrema for essa, sim". Mas, após uma pausa, ponderou: "há mecanismos que podem ser usados mesmo dentro do Mercosul". O dólar blue subia a 1,400 pesos argentinos, segundo o Âmbito Financiero.
A ausência de divulgação de dados de primeira linha nos EUA e o período de silêncio de dirigentes do Federal Reserve antes da próxima reunião resultaram em uma sessão relativamente tranquila nesta quarta-feira, disse o Morgan Stanley (NYSE:MS) em relatório.