Investing.com - O dólar caía frente a outras importantes moedas no pregão moderado desta quinta-feira, mas permanecia sustentado na máxima de uma semana com a divulgação de fortes dados dos EUA e com informações de um possível aumento de juros do Federal Reserve ainda neste ano.
O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou, nesta quinta-feira, que os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram tiveram redução inesperada na semana passada e atingiram 259.000.
Outro relatório mostrou que a atividade industrial na região de Filadélfia aumentou inesperadamente em setembro.
Conforme esperado, o Fed deixou as taxas de juros inalteradas na conclusão de sua reunião de política monetária de dois dias na última quarta-feira.
Contudo, o banco central indicou que é provável haver mais um aumento dos juros neste ano, mesmo após reduzir sua perspectiva de inflação para este ano de 1,7% para 1,5% e de 2% para 1,9% em 2018.
O Fed também afirmou que começará a reduzir seu balanço patrimonial de US$ 4,5 trilhões em outubro. A maior parte dos ativos é de títulos do Tesouro e de títulos hipotecários que o banco adquiriu durante seu programa de flexibilização quantitativa.
O par EUR/USD avançava 0,24% para 1,1922, ao passo que o par GBP/USD avançava 0,16% para 1,3515 após o Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido informar que a dívida líquida do setor público teve aumento de 5,09 bilhões de libras no mês passado, em comparação a expectativas de aumento de 6,50 bilhões de libras.
Além disso, o iene estava mais baixo, com o par USD/JPY avançando 0,08% para 112,31, o maior nível desde 18 de julho, enquanto o par USD/CHF avançava 0,27% para 0,9724.
No início desta quinta-feira, o banco do Japão também deixou sua política monetária inalterada, o que se alinha às expectativas do mercado. Contudo, afirma-se que um novo membro mais pacífico do conselho foi contra a decisão.
O dólar australiano e o dólar neozelandês estavam mais fracos, com o par AUD/USD em baixa de 1,33%, negociado a 0,7924, e com o par NZD/USD caindo 0,60% para 0,7314.
Enquanto isso, o par USD/CAD avançava 0,14% para 1,2340, valor mais alto desde 6 de setembro, mesmo com o Statistics Canada afirmando que as vendas no atacado no Canadá tiveram aumento de 1,5% em julho, em comparação a expectativas de redução de 0,9%.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,10% para 92,13 às 11h45 (horário de Brasília), ainda assim seu maior nível desde 14 de setembro.