BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro não descartou nesta terça-feira uma nova prorrogação do auxílio emergencial,- ajuda paga pelo governo federal aos vulneráveis até o final do ano como forma de enfrentamento ao novo coronavírus.
Questionado em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada a respeito da possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, que já foi estendido uma vez, o presidente respondeu:
"Pergunta para o vírus... A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecer... esperamos que não seja necessário", disse o presidente em um vídeo editado publicado nas redes sociais. "Espero que não seja necessário porque é sinal (de) que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil", acrescentou.
"A gente espera que não seja necessário e que o vírus esteja realmente de partida no Brasil, tá okay?", emendou.
Nos primeiros meses da pandemia, o governo custeou um auxílio no valor de 600 reais mensais para os chamados vulneráveis. A partir de setembro, o valor foi reduzido para 300 reais. Publicamente, o presidente sempre tem alertado para o impacto da ajuda nas contas públicas brasileiras e que um dia esse suporte vai ter que acabar.
(Reportagem de Ricardo Brito)