🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Moody's eleva classificação de crédito do Brasil, sinalizando menor prêmio de risco

EdiçãoAhmed Abdulazez Abdulkadir
Publicado 02.10.2024, 11:18
USD/BRL
-
IBRX
-
IBRA
-
BR10YT=XX
-

A classificação de crédito do Brasil recebeu uma elevação da Moody's, passando de Ba2 para Ba1. Este ajuste coloca o Brasil a um passo de recuperar seu status de grau de investimento. Após o anúncio na terça-feira, o real brasileiro experimentou uma valorização de 1% frente ao dólar americano quando os mercados abriram na quarta-feira.

Autoridades do Ministério da Fazenda no Brasil, em conversa com a Reuters, indicaram que a melhoria na classificação deve levar a uma redução no prêmio de risco atualmente refletido na curva de juros local. Eles argumentam que o atual prêmio de risco não está alinhado com os fundamentos da maior economia da América Latina.

As autoridades observaram que a elevação ocorre diante de um forte ceticismo do mercado sobre o futuro fiscal do Brasil, como evidenciado pelos preços dos ativos. Eles acreditam que a decisão da Moody's contribuirá para restaurar a normalidade no mercado. Um oficial sugeriu que a elevação, juntamente com a perspectiva positiva da Moody's, poderia atrair fluxos de não residentes, especialmente à medida que o status de grau de investimento do Brasil até 2026 se torna mais crível, potencialmente se intensificando até 2025.

Os futuros das taxas de juros foram vistos negociando em baixa na quarta-feira, mas ainda permaneceram acima de 12% para vencimentos mais longos. Muitos economistas veem esses níveis como altos e potencialmente insustentáveis por um período prolongado.

Um alto funcionário do ministério, que optou por permanecer anônimo, mencionou que o pessimismo atual do mercado frequentemente está enraizado em uma postura "ideológica" sobre as finanças públicas sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar das recentes medidas governamentais que geraram controvérsia em relação a gastos, isenções fiscais e nova contabilização de receitas, as autoridades do Ministério da Fazenda enfatizaram o compromisso do Brasil em eliminar seu déficit primário tanto este ano quanto no próximo, visando uma margem de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na terça-feira, também comentou sobre o prêmio de risco da curva de juros, considerando-o "exagerado" em comparação com pares, observando que essas economias também não estão gerando superávits primários.

A dívida bruta do Brasil aumentou 4,1 pontos percentuais no acumulado do ano, atingindo 78,5% do PIB em agosto. As autoridades financeiras do país continuam a enfatizar sua dedicação à responsabilidade fiscal e à meta de um orçamento primário equilibrado.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.