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Câmara dos EUA aprova projeto para evitar paralisação do governo à meia-noite; falta o Senado

Publicado 20.12.2024, 20:44
© Reuters. Presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, no Capitólio, em Washingtonn20/12/2024nREUTERS/Nathan Howard
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Por Richard Cowan e Andy Sullivan e Katharine Jackson

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Representantes dos EUA, controlada pelos republicanos, aprovou nesta sexta-feira projeto para evitar a paralisação do governo à meia-noite pelo horário norte-americano (2h no horário de Brasília), desafiando a exigência do presidente eleito Donald Trump de também dar sinal verde para trilhões de dólares em novas dívidas.

A Câmara aprovou por 366 votos a 34 o projeto de lei, um dia após rejeitar a exigência de Trump relacionada ao teto da dívida.

O Senado, controlado pelos democratas, também precisará aprovar o projeto de lei para encaminhá-lo ao presidente Joe Biden, que, segundo a Casa Branca, o sancionaria para garantir que o governo dos EUA seja financiado depois da meia-noite, quando o financiamento atual expira.

A legislação busca estender o financiamento do governo até 14 de março, além de fornecer 100 bilhões de dólares para estados atingidos por desastres e 10 bilhões de dólares para fazendeiros. No entanto, não aumentaria o teto da dívida -- uma medida difícil que fez Trump pressionar o Congresso pela aprovação antes de assumir o cargo, em 20 de janeiro.

Uma paralisação do governo interromperia tudo, da aplicação da lei aos parques nacionais, e também suspenderia os salários de milhões de funcionários federais.

Um grupo comercial da indústria de viagens alertou que uma paralisação poderia custar às companhias aéreas, aos hotéis e a outras empresas 1 bilhão de dólares por semana, levando a interrupções generalizadas durante a movimentada temporada de Natal. As autoridades alertaram que os viajantes poderiam enfrentar longas filas nos aeroportos.

O pacote se assemelhava a um plano bipartidário que foi abandonado no início desta semana, após um fuzilamento online de Trump e do conselheiro bilionário Elon Musk, dizendo que a proposta continha muitas disposições não relacionadas.

A maioria desses elementos foi retirada do projeto de lei -- incluindo uma disposição que limitava investimentos na China que os democratas disseram que entraria em conflito com os interesses de Musk no país asiático.

"Ele claramente não quer responder perguntas sobre o quanto planeja expandir seus negócios na China e quantas tecnologias norte-americanas planeja vender", disse a deputada democrata Rosa DeLauro no plenário da Câmara.

Musk, a pessoa mais rica do mundo, foi incumbido por Trump de liderar uma força-tarefa de corte de orçamento, mas não ocupa nenhum cargo oficial em Washington.

© Reuters. Presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, no Capitólio, em Washington
20/12/2024
REUTERS/Nathan Howard

O projeto de lei também deixou de fora a exigência de Trump quanto ao teto da dívida do país, que foi rejeitada de forma contundente pela Câmara -- incluindo 38 republicanos -- na quinta-feira.

O governo federal gastou cerca de 6,2 trilhões de dólares no ano passado e tem mais de 36 trilhões de dólares em dívidas. O Congresso precisará agir para autorizar novos empréstimos até meados do ano que vem.

(Reportagem adicional de Susan Heavey)

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