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Cacau fecha em máxima de 4 meses na ICE, café também sobe

Publicado 12.11.2024, 18:23
Atualizado 12.11.2024, 18:25
© Reuters.
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NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do cacau negociados na ICE, em Londres, atingiram uma máxima de quatro meses nesta terça-feira, em meio a novas preocupações com a oferta do principal produtor, a Costa do Marfim, enquanto os preços do café também subiram.

CACAU

* O cacau em Londres subiu 5,6%, para 6.056 libras por tonelada métrica, uma máxima de quatro meses.

* O órgão regulador do setor de cacau na Costa do Marfim reduziu suas vendas de contratos de exportação de cacau para a temporada 2024/25 em 40% nos últimos dias devido à piora das condições climáticas, que causaram preocupações com a produção, disseram duas fontes à Reuters.

* Desde outubro, o órgão regulador e os exportadores estão preocupados com as inundações que afetam o desenvolvimento das flores e das pequenas vagens e causam uma doença fúngica chamada podridão parda.

* O cacau em Nova York subiu 6,5%, para 7.641 dólares a tonelada, o maior valor desde 13 de setembro.

CAFÉ

* O café arábica de março subiu 2,8%, ficando em 2,631 dólares por libra-peso.

* Os comerciantes disseram que, apesar do clima favorável no Brasil, o principal produtor, os fundamentos estão ficando em segundo plano, com os investidores injetando dinheiro em commodities após as eleições nos EUA.

* O café robusta de janeiro ficou 1,4% mais alto, a 4.537 dólares por tonelada.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto de março ficou praticamente inalterado a 21,35 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido uma mínima de quase dois meses de 21,12 na segunda-feira.

* A produção de açúcar na principal região centro-sul do Brasil totalizou 1,785 milhão de toneladas métricas na segunda metade de outubro, informou a associação Unica na terça-feira, 24,30% abaixo do ano anterior, mas superando as expectativas do mercado.

* Esperava-se que a produção de açúcar totalizasse 1,69 milhão de toneladas métricas no período, de acordo com uma pesquisa da S&P Global Commodity Insights.

* O açúcar branco caiu 1,6%, para 543 dólares a tonelada, depois de atingir seu valor mais baixo desde 18 de setembro, em 540,20, durante a sessão.

(Reportagem de Maytaal Angel e Nigel Hunt, reportagem adicional de Shariq Khan)

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