Investing.com - Embora a China ainda não tenha medo de uma recessão, ao contrário da Europa e dos Estados Unidos, os economistas quase unanimemente prevêem uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
Oficialmente, a China aponta para um crescimento de 5,5% para todo o ano de 2022, mas há dúvidas crescentes sobre a capacidade do país de atingir esse objetivo no contexto atual.
Estas dúvidas refletem-se sobretudo nas revisões em baixa das previsões de crescimento dos principais bancos para a economia chinesa.
Na terça-feira, o Standard Chartered (LON:STAN), por exemplo, reduziu sua previsão de crescimento para a China em 2022 de 4,1% para 3,3%.
“Esperamos que o caminho para a recuperação econômica na China seja difícil, pois os governos locais provavelmente serão cautelosos em aliviar as restrições comerciais antes do 20º Congresso do Partido, em meio a temores de um ressurgimento do COVID”, comentou o banco em particular.
Ontem, o Goldman Sachs (NYSE:GS) também cortou sua previsão de crescimento para a China para todo o ano de 2022 de 3,3% para 3%.
Por fim, o Nomura Bank (TYO:1615) também atualizou ontem sua previsão para a China, postando uma expectativa particularmente pessimista de crescimento em 2022 de apenas 2,8%, em comparação com 3,3% em sua previsão anterior.