Por Barani Krishnan
Investing.com – Os serviços de utilidade pública retiraram 217 bilhões de pés cúbicos (bpc) dos estoques de gás natural dos EUA para calefação e geração de energia elétrica na semana passada, de acordo com dados do governo, o que ajudou a dar suporte ao mercado acima das mínimas de dois anos e meio da sessão anterior.
Os analistas rastreados pelo Investing.com esperavam que a Administração de Informações Energéticas registrasse uma retirada de 195 bpc na semana encerrada em 3 de fevereiro, acima do consumo de 151 bpc visto na semana anterior até 27 de janeiro.
Às 14h de Brasília, o contrato futuro do gás natural com vencimento em março, negociado no centro de distribuição de Henry, da Bolsa Mercantil de Nova York, registrava uma alta de 11,4 centavos, ou 4.76%, a US$ 2,510 por milhão de unidades térmicas britânicas métricas (mmBtu).
O gás natural para março recuou para US$ 2,367 na quarta-feira, mínima que não era vista desde 28 de setembro de 2020 no mercado futuro, quando chegou a recuar até US$ 2,02.
O início de inverno mais ameno do que o esperado em 2022/23 reduziu consideravelmente a demanda por calefação nos Estados Unidos, o que acabou aumentando a quantidade de gás reinjetado nos estoques.
No fechamento da semana passada, o estoque de gás natural era de 2,366 trilhões de pés cúbicos (tpc), uma alta de 10.9% em relação ao nível registrado há um ano, de 2,249 tpc, de acordo com dados oficiais.
Em resposta à temperatura mais quente e às baixas retiradas de estoques, os preços do gás despencou da máxima de 14 anos a US$ 10 por mmBtu em agosto e de US$ 7 em dezembro para níveis intermediários de US$ 2 nesta semana, em meio a previsões esparsas de frio intenso.