Novas sanções dos EUA à Rússia pode impactar oferta de petróleo

Publicado 15.01.2025, 07:49
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Investing.com – A ampliação das sanções dos Estados Unidos à Rússia pode ter impacto nos fluxos de fornecimento e nas cadeias de distribuição do petróleo provenientes de Moscou, de acordo com um relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE).

Na semana passada, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs restrições às produtoras russas de petróleo Gazprom (MCX:GAZP) Neft e Surgutneftegas, além de 183 embarcações que transportaram petróleo russo, como parte de uma tentativa de limitar os recursos financeiros que Moscou utiliza para financiar sua ação militar contínua na Ucrânia.

Nos últimos dias, os operadores do mercado têm se concentrado nessas sanções, acompanhando a incerteza sobre quanto da oferta russa será retirada do mercado global e se os principais clientes do país – especialmente China e Índia – precisarão buscar fontes alternativas para compensar a possível escassez.

Enquanto isso, a AIE, com sede em Paris, afirmou que há "maior especulação" sobre a possibilidade de a nova administração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, adotar uma postura mais rígida em relação às exportações de petróleo do Irã, grande produtor, o que pode "agravar os impactos" das atuais sanções do Tesouro norte-americano sobre Teerã.

"Embora seja cedo para quantificar completamente os impactos potenciais dessas novas medidas, alguns operadores já começaram a se afastar do petróleo iraniano e russo", destacou a agência.

Ainda assim, os estoques de reserva podem ser mobilizados "rapidamente" para atender às necessidades operacionais de curto prazo, caso haja quedas "expressivas" no fornecimento devido às sanções ou a outros eventos, como condições climáticas adversas, segundo a AIE.

Os preços do petróleo subiram de forma generalizada nos últimos dias, com a AIE apontando as sanções e o clima frio como fatores que elevaram o preço do barril para acima de 80 dólares no início deste mês. O mercado também encontrou suporte na redução dos estoques de petróleo bruto nos EUA, maior consumidor mundial de petróleo, conforme relatado pelo Instituto Americano de Petróleo na última terça-feira.

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Às 7h30 de Brasília, o barril do petróleo Brent, referência para a Petrobras (BVMF:PETR4), registrava alta de 0,10%, a US$ 80,03, enquanto o barril do Texas (WTI), referência nos EUA, se valorizava 0,24%, a US$ 76,53, no mercado futuro.

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