A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nesta 2ª feira (8.jan.2024) que as exportações brasileiras de ovos, entre produtos in natura e processados, totalizaram 18.469 toneladas em 2024, uma queda de 27,3% em relação a 2023. A receita somou US$ 39,2 milhões, recuo de 37,9% ante os US$ 63,2 milhões do ano anterior.
Em dezembro, as exportações registraram alta de 116,8% em comparação com o mesmo período de 2023, alcançando 2.054 toneladas. A receita do mês totalizou US$ 4,317 milhões, aumento de 72,2% na mesma base de comparação.
O Chile liderou as importações de ovos brasileiros em 2024, com 6.871 toneladas, crescimento de 141,4% em relação ao ano anterior. Em seguida aparecem os Emirados Árabes Unidos, com 2.354 toneladas e alta de 108,7%; Estados Unidos, com 2.115 toneladas e avanço de 84,9%; Japão, com 1.633 toneladas e queda de 84,3%; e Catar, com 1.107 toneladas e crescimento de 7,1%.
O último trimestre de 2024 mostrou uma tendência de recuperação consistente nas exportações. Além do resultado de dezembro, com mais de 2 mil toneladas embarcadas, o período marcou uma reversão no cenário negativo que predominou durante a maior parte do ano.
O mercado internacional de ovos tem passado por mudanças regulatórias que podem impactar o comércio em 2025. O México, por exemplo, renovou recentemente a isenção de impostos para importação de alimentos, uma medida que pode abrir novas oportunidades para os exportadores brasileiros.
A expectativa para 2025 é de crescimento na oferta de ovos no mercado brasileiro, o que deve pressionar os preços para baixo, segundo análises do setor.