O segundo semestre é o período para programar e, a partir da temporada das chuvas, executar a reforma ou recuparação do pasto.
E para quem ainda não finalizou as compras dos insumos, esperar um pouco mais para adquirir fertilizantes não deverá ser um “bom negócio”.
A uréia e o super simples estão nas menores cotações do ano, depois de desvalorizações sucessivas. Em agosto, porém, o mercado parou de cair. As entregas em julho, ao consumidor final, aumentaram 20,9% e a tendência é que cresçam mais.
Foram vendidos 3,52 milhões de toneladas no último mês (ANDA), aumento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2013. É o maior volume já registrado em julho.
E o movimento deverá continuar assim. Portanto, a possibilidade de alta existe. Veja na figura 2 como normalmente as vendas crescem nos próximos meses.
Os preços no mercado interno contrariam o mercado internacional, onde as cotações estão em queda em função do aumento de produção e redução da demanda, já que o período de vendas passou.
Na reforma de pastagem, a adubação representa, depois das operações mecanizadas, a maior parcela do custo total, com participação próxima dos 30,0%, considerando o plantio e a cobertura.
Veja na tabela 1 o preço de alguns dos principais fertilizantes utilizados nas pastagens.
Portanto, é bom se programar. O momento é bom.
Resta agora esperar que as chuvas comecem na época certa e dê tempo de aproveitar também a contenção nos preços dos combustíveis que o governo impõe para conter artificialmente a inflação.