É fato que quando o mundo está acabando é muito difícil manter o controle sobre os seus investimentos em ações. É inevitável aquela apreensão do operador novato que vê o seu patrimônio derreter.
Como de costume, essa pessoa acha que o mercado nunca mais vai subir. Que será o fim dos tempos! Aí, por medo e inexperiência, vende na baixa, justamente no melhor momento para comprar. Quando as empresas apresentam um Valor Patrimonial por Ação mais justo e pagam melhores Dividendos.
Para a nossa análise de hoje quero trazer o Índice Nasdaq. Assim como todos os mercados de ações pelo mundo, no auge da crise do coronavírus o ativo despencou -30% (um absurdo!), queda observada em poucos dias.
Porém, a queda foi testar a zona de suporte entre 6.600 até 6.150 pontos que atraiu força compradora. Os preços subiram para testar a zona de interesse entre 7.900 até 8.100. No momento da escrita, o mercado opera acima dos 8.100, fato que pode desencadear um novo rali de alta até o topo em 9.765 e quem sabe superá-lo no médio a longo prazo.
O movimento global dos bancos centrais de acudirem as economias frente ao colapso parece ter surtido o efeito esperado.
Trilhões e bilhões de dólares foram injetados no sistema econômico de todo o mundo para dar a sustentação que as empresas e os trabalhadores precisariam para superar em média os 2 meses de quarentena.
No horizonte de curto prazo já começamos a ver uma luz no fim do túnel. Hoje mesmo foi o primeiro dia que a China não registrou mortes pelo coronavírus. Outras potências asiáticas como Japão e Coreia do Sul já organizam uma volta ordenada da quarentena.
Na Europa, parece que o pior já passou com a redução de infectados e mortos na Itália, França e Espanha. Na América Latina, Brasil e Argentina merecem destaque, pois a curva da pandemia está abaixo do esperado. Na terra do tango já se organiza o fim da quarentena também.
A bola da vez parece estar nos EUA, novo epicentro global da pandemia. Porém, o estado de Nova York, que vem sofrendo severas baixas nos últimos dias, já parece ter atingido também o pico da curva.
Enfim, ao que parece, a humanidade sofreu um duro golpe na saúde e na economia, mas podemos estar caminhando para superar mais essa. Vamos sobreviver para lutar por mais um dia.
Quase me esqueci! A Guerra do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita, que foi um forte gatilho para os mercados despencarem junto ao surto do coronavírus, parece que já está com os dias contados.
Os países devem se reunir até o final dessa semana juntamente com demais membros da Opep e os EUA para regularem a quantidade atual de barris produzidos. Espera-se um acordo para a redução de óleo a ser produzido neste momento de baixa demanda para equilibrar os preços.
Analisando os mercados nesse começo de semana meu otimismo melhora bastante.
Grande abraço pra você e bons investimentos!