O dólar subiu na sessão de ontem, apesar da apresentação de decepcionantes relatórios econômicos sobre os EUA e começam a diminuir as preocupações sobre as perspectivas econômicas da China.
A Automatic Data Processing (ADP) mostrou que o emprego não-agrícola privado aumentou 190K em agosto, abaixo das expectativas de mercado que esperava um aumento de 201K. A economia criou 177K empregos em julho, cujo valor foi revisto em baixa a partir de um aumento relatado anteriormente de 185k.
Agora, todos os investidores voltam os olhos para o próximo relatório de emprego dos EUA referente a agosto que sairá na sexta-feira(4), procurando por mais indicações sobre a força no mercado de trabalho e da probabilidade de uma subida das taxas de juros de curto prazo pela Reserva Federal (Fed).
O real do Brasil desabou para um quarto dia consecutivo e caiu para um novo mínimo de 12 anos, depois de uma inesperada queda na produção industrial acrescentando preocupações de que a nação está enfrentando a sua maior contração econômica desde os anos 30.
No início deste mês, o USD/BRL subiu mais de 3,5% e encontra-se numa fase de alta desde o final de maio. O par de moeda continua a marcar novos máximos e a sessão de ontem não foi exceção, com a moeda subindo e fechando no verde próximo da máxima do dia. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado mas, mesmo com o par bem em território sobrecomprado, não devemos lutar contra a forte tendência de alta.
Espera-se um movimento ascendente até a uma extensão de Fibonacci nos 3,8825 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 3,7570 (cenário 1) ou uma quebra abaixo da mínima do dia anterior nos 3,6885 poderá empurrar o par para baixo, até a um suporte diário nos 3,5646 (cenário 2).