As encomendas de produção de bens duradouros nos EUA subiram 3% em outubro de 2015, vindo bem acima das expectativas do mercado de 1,5% e se recuperando de uma queda em setembro de -0,8% que foi revista em alta. É o primeiro aumento em três meses. De acordo com as estimativas preliminares do Departamento de Análise Económica, a economia dos EUA expandiu 2,1% anualizado no trimestre, referente aos três meses até setembro de 2015.
Ontem, o Banco do Japão (BoJ) divulgou sua ata referente à reunião de política monetária de outubro, revelando que a maioria dos membros acredita que a economia do Japão se encontra em recuperação num ritmo moderado. No entanto, a maioria dos membros também sentiu que, devido a um aumento dos impostos nas vendas a economia do país deverá crescer a um ritmo mais lento em 2017. Além disso, o BoJ empurrado para trás em seis meses (junho de 2017) o prazo para atingir o seu objetivo de inflação de 2% e indicou que a dilatação no prazo para atingir o objetivo deveu-se aos baixos preços do petróleo.
Desde o início do mês de novembro o USD/JPY subiu mais de 1,5% e encontra-se numa fase de acumulação desde o começo do deste mês. Durante a sessão de ontem, o par lateralizou com reduzida amplitude mas conseguiu fechar no verde, a meio da amplitude do dia, ligeiramente abaixo da média móvel dos 10 dias. O estocástico evidencia um forte impulso de baixa e encontra-se abaixo da linha central dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até uma resistência diária nos 123,60, na quebra acima do máximo do dia anterior nos 122,93 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 122,25 poderá empurrar o par para baixo até a um suporte diário nos 121,82 (cenário 2).
