Por algumas razões, a economia dos EUA parece promissora. Em maio, foram adicionados 280k empregos, o desemprego estabilizou nos 5,5% e mais pessoas voltaram ao mercado de trabalho. Mas, por outro lado, a economia dos EUA está mostrando alguma fraqueza quanto ao produto interno bruto (PIB) que encolheu a uma taxa anual de 0,7% no primeiro trimestre.
Sexta-feira passada, as vendas no varejo do Canadá saíram com um número decepcionante de -0,1%, bem abaixo das expectativas do mercado de 0,7%. No entanto o índice de preços do consumidor (IPC) saiu melhor do que o esperado atingindo os 0,9% e a taxa de desemprego mantem-se sólida nos 6,8%. No geral, a economia do Canadá continua a deteriorar-se derivado aos baixos preços do petróleo e a uma desaceleração dos EUA. O produto interno bruto (PIB) referente ao primeiro trimestre apresentou-se com um número de -0,2% e só não foi pior devido às fortes vendas no varejo. Os economistas esperam agora que no segundo trimestre o PIB possa vir a diminuir ainda mais derivado uma contração das vendas no varejo e também devido à fraqueza registada no setor energético.
Na sessão de ontem, o USD/CAD inicialmente caiu mas encontrou suporte suficiente na média móvel dos 50 dias para inverter a direção e fechar próximo do máximo do dia. O par encontra-se numa fase de alta desde 24 de maio. O estocástico evidencia um impulso de alta no entanto ainda se encontra abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 1,2453 numa quebra acima de um nível chave nos 1,2360 (cenário 1) ou esperar por uma retração até um nível chave nos 1,2295 que poderá lançar o par até uma resistência diária nos 1,2443.