O dólar desabou na sexta-feira, atingido pelos dados de emprego americanos referente a setembro que demonstraram uma contratação mais lenta, o que frustrou as esperanças do mercado da Reserva Federal (Fed) aumentar a taxa de juro ainda este ano.
O Departamento do Trabalho dos EUA mostrou, na sexta-feira, que a criação de emprego aumentou para os 142k em setembro, mas os números de agosto foram revistos em forte baixa demonstrando, apenas, um acrescento de 136K empregos. No entanto, os investidores esperavam que os empregadores acrescentassem 203K empregos em setembro.
Embora o Banco do Canadá (BoC) tenha cortado a taxa de juro por duas vezes este ano, em resposta a uma crise provocada pelos preços acentuadamente mais baixos do petróleo, outras matérias-primas e pela diminuição do investimento empresarial.
No entanto, o banco central do Canadá não deverá alterar a sua taxa de juro no quarto trimestre, derivado ao enfraquecimento da moeda está finalmente a impulsionar as exportações do país. No dia 9 de Setembro o banco central manteve a taxa nos 0,50%.
Na sessão de ontem, o USD/CAD caiu pelo terceiro dia consecutivo, quebrando abaixo da média móvel dos 50 dias e fechou no mínimo do dia. O par encontra-se numa potencial mudança de fase passando de alta para uma fase de aviso. O estocástico está a evidenciar um forte impulso de baixa no entanto ainda se encontra acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento descendente até a um nível chave nos 1,3012 numa quebra abaixo do suporte diário nos 1,3111 (cenário 1) ou um ressalto no suporte diário nos 1.3111 que poderá atirar com o par até um suporte diário nos 1,3213.