Segundo os dados sobre o relatório de emprego apresentados pelo ADP, as empresas dos EUA adicionaram 182k empregos em outubro. Um ligeiro ganho acima das expectativas do mercado de 180K empregos, embora o número de setembro tenha sido revisto em baixa, passando dos 200K para os 109K, sugerindo que a economia dos EUA continua a expandir-se a uma taxa estável, ou com uma ligeira diminuição do crescimento em comparação com a história recente.
A economia do Brasil embarcou numa recessão este ano com a inflação e dívida do setor público aumentando a um ritmo galopante, estimulando aumentos de impostos e de taxas de juros que têm pesado sobre o sentimento dos negócios.
É amplamente esperado que a economia brasileira encolha cerca de 3% este ano e cerca de 1,5% em 2016, na recessão mais longa para o país desde os anos de 1930.
Ontem, os dados do governo mostraram que a produção industrial preliminar do Brasil caiu pelo quarto mês consecutivo em setembro, devido a um agravamento da recessão. A produção industrial caiu 1,3% em setembro, comparativamente a agosto, superando no entanto a expectativa dos analistas de um declínio de 1,5%.
Desde o início deste mês, o USD/BRL caiu mais de 1,5% e encontra-se ainda numa fase de aviso desde o início de novembro. O par na sessão de ontem subiu com uma reduzida amplitude, dando origem a um inside day e fechou no verde, próximo do máximo do dia. O estocástico evidencia um forte impulso de baixa e encontra-se abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento descendente até a um suporte diário nos 3,5646 numa quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 3,7412 (cenário 1) ou uma quebra acima do máximo do dia anterior nos 3,8093 poderá empurrar o par para cima até a um nível chave nos 3,9022 (cenário 2).