As preocupações com a desaceleração global liderada pela China, a segunda maior economia do mundo, têm sido uma das principais preocupações dos investidores.
Os fracos dados de emprego dos EUA divulgados na semana passada podem ter empurrado para 2016 as expectativas do primeiro aumento da taxa de juros por parte da Reserva Federal (Fed). O departamento do trabalho dos EUA anunciou na passada sexta-feira(02/10) que o emprego total criado aumentou 142k em setembro, bem abaixo dos 203K onde se situava o consenso de mercado.
A agência de estatísticas do governo brasileiro revelou ontem, que os preços ao consumidor subiram 9,49% nos 12 meses até setembro, ficando abaixo dos 9,53% registrados em agosto. A taxa de inflação do país não deverá cair para a meta do governo de 4,5% antes de 2017, mesmo que as taxas de juros permaneçam, no próximo ano, no nível atual de 14,25%. O banco central deverá reunir-se no dia 21 de outubro para decidir sobre a evolução da taxa de juros.
Desde o início deste mês, o USD/BRL caiu mais de 1,5% e encontra-se ainda numa fase de alta desde o final de maio, fazendo em setembro novos máximos. O par na sessão de ontem inicialmente caiu mas rapidamente, limpando todas as perdas, fechou no verde próximo do máximo do dia. O estocástico evidencia um mercado sobrevendido embora continue evidenciando um impulso de baixa.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 4,0527 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 3,8801 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do suporte diário nos 3,6506 poderá empurrar o par para baixo até a um nível chave nos 3,6506 (cenário 2).