O USD/BRL subiu mais de 3,0% desde o início do mês, com o dólar norte-americano mostrando uma maior fraqueza face ao Real Brasileiro, embora o aumento da inflação tenha forçado o Banco Central do Brasil a aumentar as taxas de juros de operações a crédito, levando a uma quebra da confiança dos empresários.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) incitou o Brasil, como uma das maiores economias Sul Americanas, a controlar o seu orçamento a fim de emergir dos cinco anos de baixo crescimento. Com esse fim, o governo brasileiro anunciou um pacote de cortes no orçamento, num esforço para iniciar a recuperação da economia, mas que conduziu a um aumento drástico dos preços e que por sua vez levou a uma perda do poder de compra dos consumidores.
Hoje na agenda econômica teremos dos Estados Unidos da América (EUA) os pedidos de Bens Duradouros referentes a abril, onde é esperado uma queda dos atuais 4,0% para os -0,4%, os produtos duradouros muitas vezes envolvem grandes investimentos que são sensíveis à situação econômica e que mostra o estado da atividade de produção dos EUA.
Ontem o USD/BRL subiu entrando dentro de uma zona de resistência e fechou a meio da amplitude do dia. O par mudou de fase na última sexta-feira passando de numa fase de aviso para uma fase de alta. O estocástico evidencia um forte impulso de alta e encontra-se acima da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 3,2262 numa quebra acima da atual resistência diária nos 3,1300 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 3,0852 poderá empurrar o par para baixo até a um nível chave nos 3,0346 (cenário 2).