O fraco crescimento do produto interno bruto (PIB) dos EUA nos primeiros três meses deste ano foi principalmente devido a um rigoroso inverno em grande parte do país, resultando numa contração da economia na ordem dos 2,1%. No entanto, antecipações de uma potencial subida das taxas do Fed foram levantadas depois do governador do Fed Jerome Powell afirmar que está preparado para aumentar as taxas de juros duas vezes este ano, a primeira em setembro e a segunda em dezembro, se a economia mantiver o desempenho esperado.
O Banco Central do Brasil reduziu a sua previsão de inflação para 2016 dando um sinal de que estará pronto para continuar a aumentar as taxas de juros para manter sob controle os aumentos de preços, mesmo com a deterioração destes últimos três meses da economia. Enquanto isso, os economistas aumentaram as suas estimativas para a taxa de inflação de 2015, medida pelo índice de preços ao consumidor, para 8,97%, de 8,79% e a previsão da taxa de juros no final de 2015 deverá aumentar dos 14 % para os 14,25%. A taxa está atualmente nos 13,75%.
Ontem o USD/BRL subiu com uma amplitude reduzida e fechou próximo do máximo do dia. O par encontra-se uma fase de alta e fechou acima da média móvel dos 10 dias. O estocástico evidencia impulso de alta mas encontra-se ainda abaixo da linha média dos 50.
Espera-se um movimento ascendente até a um nível chave nos 3,1657 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 3,0973 (cenário 1) ou uma quebra abaixo de um nível chave nos 3, 0269 poderá empurrar o par para baixo até outro nível chave nos 2,9668 (cenário 2).