A liquidez reduzida pela ausência do referencial das bolsas de valores americanas não foi suficiente para evitar a visão do investidor local de que a questão política no Brasil pode ser suplantada pelo pragmatismo de uma agenda concisa de reformas.
O lançamento por parte do governo do programa de emprego para jovens, a derrubada de uma série de decretos ineficientes e burocráticos, ultrapassando os mil e a retirada do DPVAT, o seguro obrigatório de veículos mostram que a agenda econômica tem força.
A resposta por parte do governo no quesito político tem sido também exemplar, ao evitar o confronto direto com forças antagônicas e buscando agora realinhar as bases, que se encontravam fragmentadas, num contexto de comportamento quase juvenil, que pode ser superado hoje com a saída do PSL.
No mercado, as tensões diminuem um pouco com relatos de que o presidente Trump anunciaria um atraso nas tarifas de automóveis da UE nesta semana, evitando outra disputa prejudicial com um grande parceiro comercial dos EUA.
Uma cautelosa especulação.
Os investidores continuam a aguardar sinais mais precisos sobre a guerra comercial EUA-China, após a negativa do presidente Trump na sexta-feira sobre as alegações do Ministério do Comércio Chinês de que os dois lados concordaram em reverter as tarifas existentes sobre os produtos um do outro.
Hoje, o presidente Trump falará no Economic Club of New York, onde poderá dar pistas sobre o status das negociações comerciais, com a instabilidade em Hong Kong também no radar.
Atenção hoje à Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, único indicador relevante na abertura e a reação dos investidores aos dados de emprego levemente melhores que as expectativas no Reino Unido e do índice Zew de expectativas econômicas superando na Zona do Euro em muito a medição anterior de -23,5 pontos para -1.
Na Alemanha especificamente, o índice saiu de -22,8 para -2,1, ante expectativa de -13. Somente o dado de situação corrente alemão que superou as projeções aos -24,7 pontos.
De resto, o congresso promulga hoje a reforma da previdência, dando efetividade à votação recente em plenário.
Atenção aos resultados de Foxconn, Deutsche Post, Experian, Porsche, Pirelli, Cushman & Wakefield e Samsonite. Localmente, em destaque os balanços de Copel, Cosan, Eletrobras, Embraer, Eucatex, Eve, Minerva, Profarma e Renova.
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ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com sinais leves da guerra comercial.
Na Ásia, fechamento positivo na expectativa do discurso de Trump.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos a partir dos 5 anos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção à platina.
O petróleo abre em alta cautelosa, com perspectivas de super oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,24%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1482 / -0,47 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / -0,018%
Dólar / Yen : ¥ 109,20 / -0,147%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,156%
Dólar Fut. (1 m) : 4143,84 / -0,19 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,42 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,52 % aa (-0,66%)
DI - Janeiro 23: 5,58 % aa (-1,41%)
DI - Janeiro 25: 6,20 % aa (-0,80%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,6861% / 108.367 pontos
Dow Jones: 0,0370% / 27.691 pontos
Nasdaq: -0,1302% / 8.464 pontos
Nikkei: 0,81% / 23.520 pontos
Hang Seng: 0,52% / 27.065 pontos
ASX 200: -0,29% / 6.753 pontos
ABERTURA
DAX: 0,512% / 13265,83 pontos
CAC 40: 0,242% / 5908,09 pontos
FTSE: 0,135% / 7338,43 pontos
Ibov. Fut.: 0,86% / 108834,00 pontos
S&P Fut.: 0,029% / 3090,40 pontos
Nasdaq Fut.: 0,085% / 8262,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,08% / 79,09 ptos
Petróleo WTI: 0,46% / $57,04
Petróleo Brent:0,47% / $62,24
Ouro: -0,09% / $1.454,33
Minério de Ferro: -0,07% / $80,30
Soja: -1,37% / $15,47
Milho: 0,33% / $374,50
Café: 0,42% / $106,55
Açúcar: 0,48% / $12,59