O assunto não pode ser outro. Campanha americana. Não tem como fugir dessa Tônica principal.
A pesquisa mais recente que vi foi a da The Economist. Placar apertado!
E a diferença fechando. Ai que medo hein!
Legal notar que na comparação histórica essa tem tudo pra ser uma eleição tão apertada quando foi a de 2000. Vale (SA:VALE5) lembrar que lá teve recontagem que durou um tempo e manteve os mercados bem estressadinhos.
Trade arriscado. Com isso, acho justo aquela “apostinha” numa PUT Trump. Uma opção de venda de BOVA ou S&P, uma call no dólar, uma posiçãozinha no ouro. Vai que né?!
E pra quem gosta do risco e curtiu essa minha ideia acima, garanto que hoje vai ficar ainda mais interessante de apostar nisso. A história que o FBI dizer que estava tudo ok com os emails de Hillary acalmou os mercados que estão explodindo lá fora! Veja que o VIX está despencando.
E o Dow subindo mais de 200 pontinhos.
“In yet another extraordinary twist in what has already been the most dramatic U.S. election campaign ever, the clearing of Clinton has seen confidence return to equity markets and safe havens slump, as the market starts to price in a Hillary victory,” said Rebecca O’Keeffe, head of investment at stockbroker Interactive Investor, in a note.
Semana é BEEEEMM binária. Se Trump ganha será um Deus nos acuda; se der Hillary aquela festa de 2 ou 3 dias como se tudo tivesse sido resolvido, até o mercado se der conta que nada foi resolvido de fato.
Mas nem todo mundo está tão certo assim dessa vitória.
“However, while the polls have widened and the expectation is that the U.S. electorate will deliver a Trump defeat, many investors are still sitting on significant levels of cash as the possibility of a surprise Brexit-like result is simply too risky to contemplate,” she added.
Lembrando o que comentei lá em 05 de julho mostrando a correlação do S&P e Hillary: 20160705 – Thoughts
Enfim, não tem muito o que dizer. É aguardar.
Agenda:
Segunda: dia deve ser de fraco volume, com muita gente esperando ver o que vai dar da eleição. Mas temos as encomendas da industria alemã, dados de preços de casas no UK e vendas do varejo na Europa.
Terça: Eleição americana dá o tom, mas qualquer definição deve se dar só na quarta. Balança comercial chinesa e dados de Inflação; produção industrial alemã e do UK. Na Europa ainda tem reunião de ministros das finanças.
Quarta: temos dados do IPCA aqui no Brasil que sempre impactam a curva de juros, votação da PEC 241 no senado e estoques de petróleo nos EUA.
Quinta: vendas do varejo aqui no Brasil; discursos de diretores do FED e pedidos de auxílio desemprego.
Sexta: Inflação na Alemanha; relatório mensal de produção da OPEP e confiança do consumidor de Michigan.
E temos ainda diversos balanços.
