MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Onça troy segue paquerando os US$1200 na ultima sexta-feira, cotado a US$1197 antes do feriado nos EUA na segunda, registrando alta de 5,60% no ano.
No Brasil, ouro encerra a semana com valorização de 1,25%, fortificado tanto pelo fechamento em alta da moeda americana, quanto em relação a onça que vem desempenhando bem.
Desta forma, o ouro encerrou mais uma semana de ganhos, já que Trump, em sua primeira coletiva de imprensa, preferiu polemizar assuntos mais ligados a geopolítica, como México, do que as próprias questões fiscais e econômicas internas, que levariam ao tão esperado, crescimento econômico mais aquecido do país.
De fato, a mesma fonte de especulações que gerou a grande queda do ouro em rumos do final de 2016, tem sido também o motivo da sua retomada, seria Trump o melhor amigo do ouro?
Uma onça beirando a US$1200 ainda não significa muito, pois precisamos passar do dia 20 de janeiro, para que ele assuma e desta forma, possamos analisar os possíveis desdobramentos das suas inesperadas atitudes e falas.
Até lá, o suporte do ouro segue sendo em primeiro nível U$1175 e o próximo US$1160, enquanto a sua resistência atual seria de US$1207 com possibilidade de atingir níveis acima de US$1220 caso rompa este patamar inicial.
Estamos no momento do profundo respirar antes do mergulho, devendo entrar somente após mapear o direcionamento dos tubarões.
Teremos indicadores importantes na quarta-feira, dentre eles Produção Industrial e a divulgação do Livro Bege, enquanto na quinta-feira números relacionados ao mercado de trabalho americano, estoques de petróleo e a tão esperada Posse de Trump.
MERCADO NACIONAL - OURO
BM&FBOVESPA– R$123,00 (Fechamento 13/01 +1,82%)
DÓLAR
Dólar fecha em alta de 1,40% cotado a R$3,22 encerrando a semana com variação pequena em relação a sua abertura, mas ainda registrando queda no ano de aproximadamente 1%.
O movimento de desvalorização foi motivado pela melhora dos números relacionados a inflação e a expectativa de maior entrada de recursos com os programas de captação das grandes empresas, no entanto, chegando ao final da semana houve um reajuste com aumento de risco com o cenário político, vide operação da Polícia Federal deflagrada na sexta, o que coloca novamente o foco na instabilidade do governo atual em relação a processos de corrupção.
Devemos tambem levar em consideração a baixa produtividade das industrias brasileiras, o que pode pesar na balança comercial.
O fator das tensões internacionais o que provavelmente começará a surgir adiante, vide embate comercial EUA x China, tambem poderá diminuir o apetite por risco, fazendo com que investidores façam hedge no dólar.
O aumento do valor das commodities com o aquecimento do consumo de insumos para obras de infra-estrutura pelos EUA, pode aliviar a pressão sobre a moeda americana, no entanto, com o nítido foco protecionista de Trump, atrelado as turbulências internas podem levar ao conceito de que o Real esta sobrevalorizado.