Prezados leitores, nesta semana o câmbio será direcionado pelas apostas quanto a alta de juros nos EUA. Esta decisão de política monetária se dará na quarta feira, dia 27. É certeza que os juros sobem, a duvida é se será 0,75 ou 1 ponto percentual. Portanto, o cenário é de alta para o dólar.
Já vimos que a semana passada foi encerrada dentro desta mesma perspectiva, com o câmbio comercial fechando a semana vendido a R$ 5,4988 na venda.
A volatilidade deve se manter, pois há muita incerteza no mundo. A guerra na Ucrânia, as altas de juros -- não só nos EUA como também na Europa (que semana passada aumentou os juros em 0,5% pela primeiros vez após 11 anos) -- e também por aqui a questão das eleições com a superpolarização Lula-Bolsonaro.
Na esfera Brasil, temos que a possibilidade de estouro no teto de gastos fez o governo contingenciar (bloquear) mais R$ 6,739 bilhões de gastos não-obrigatórios do Orçamento Geral da União de 2022.
O que está formando preço no dólar é o cenário externo e a inflação ao redor do mundo. A eleição é a “cereja do bolo”.
Hoje sai o boletim Focus, que voltou a sua periodicidade normal após encerramento da greve do Banco Central. Também conheceremos o Índice de Investimento Estrangeiro Direto aqui no Brasil e a Confiança do Consumidor medida pela FGV.
Que tenhamos uma semana cheia de boas notícias, lucros e boas opiniões sobre cenário de câmbio por aqui.