Nesta primeira quinzena de setembro, frigoríficos têm conseguido vender a carne no mercado atacadista da Grande São Paulo por preços mais elevados. Segundo pesquisadores do Cepea, com a oferta de animais reduzida e o consumo final enfraquecido, muitos frigoríficos vinham abatendo volumes menores de animais. Como resultado, a oferta de carne no mercado atacadista está significativamente reduzida, possibilitando que a indústria reajuste positivamente os valores de venda da carne com osso. Nesses 14 primeiros dias de setembro, o quilo da carcaça casada de boi acumula aumento de 8,3%, saindo dos R$ 9,51 no dia 31 de agosto para R$ 10,30 nessa quarta-feira, 14, no atacado da Grande São Paulo. Embora pecuaristas de engorda tenham relatado que a procura por animais e a disponibilidade de compradores em pagar preços maiores pela arroba tenham aumentado, os reajustes da carne ainda não têm sido repassados ao boi gordo. Assim, entre 31 de agosto e 14 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo subiu apenas 1%, fechando a R$ 150,12 nessa quarta-feira.
SUÍNOS: Vendas da carne são baixas na primeira quinzena do mês
As expectativas com relação ao desempenho da carne suína no mercado brasileiro não são tão positivas no curto prazo. Mesmo em início de mês, as vendas do produto no atacado nacional ainda não reagiram conforme o esperado por agentes do setor consultados pelo Cepea. Nessa quarta-feira, 14, a carcaça especial suína foi negociada na média de R$ 6,16/kg no atacado da Grande São Paulo, praticamente estável em relação à terça anterior, 6. A carcaça comum teve ligeira valorização de 0,2% no mesmo período, a R$ 5,72/kg também na terça. Quanto ao preço do suíno vivo, as variações foram distintas entre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Entre 6 e 14 de setembro, a cotação na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) subiu ligeiro 0,6%, a R$ 3,95/kg no dia 14.